SEGUIDORES DO BLOG

.

.

CALENDÁRIO NEGRO – DEZEMBRO

1 – O flautista Patápio Silva é contemplado com a medalha de ouro do Instituto Nacional de Música, prêmio até então nunca conferido a um negro (1901)
1 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Otto Henrique Trepte, o compositor Casquinha, integrante da Velha Guarda da Portela, parceiro de Candeia, autor de vários sambas de sucesso como: "Recado", "Sinal Aberto", "Preta Aloirada" (1922)
1 – O líder da Revolta da Chibata João Cândido após julgamento é absolvido (1912)
1 – Todas as unidades do Exército dos Estados Unidos (inclusive a Força Aérea, nesta época, uma parte do exército) passaram a admitir homens negros (1941)
1 – Rosa Parks recusa-se a ceder o seu lugar num ônibus de Montgomery (EUA) desafiando a lei local de segregação nos transportes públicos. Este fato deu início ao "milagre de Montgomery” (1955)
2 – Dia Nacional do Samba
2 – Nasce em Magé (RJ) Francisco de Paula Brito. Compôs as primeiras notícias deste que é hoje o mais antigo jornal do Brasil, o Jornal do Comércio (1809)
2 – Nasce em Salvador (BA) Deoscóredes Maximiliano dos Santos, o sumo sacerdote do Axé Opô Afonjá, escritor e artista plástico, Mestre Didi (1917)
2 – Inicia-se na cidade de Santos (SP), o I Simpósio do Samba (1966)
2 – Fundação na cidade de Salvador (BA), do Ilê Asipa, terreiro do culto aos egugun, chefiado pelo sumo sacerdote do culto Alapini Ipekunoye Descoredes Maximiliano dos Santos, o Mestre Didi (1980)
2 – Começa em Valença (RJ), o 1º Encontro Nacional de Mulheres Negras (1988)
3 – Frederick Douglas, escritor, eloquente orador em favor da causa abolicionista, e Martin R. Delaney fundam nos Estados Unidos o North Star, jornal antiescravagista (1847)
3 – Nasce em Valença(BA), Maria Balbina dos Santos, a líder religiosa da Comunidade Terreiro Caxuté, de matriz Banto-indígena, localizada no território do Baixo Sul da Bahia, Mãe Bárbara ou Mam’eto kwa Nkisi Kafurengá (1973)
3 – Numa tarde de chuva, em um bairro do subúrbio do Rio de Janeiro, é fundado o Coletivo de Escritores Negros do Rio de Janeiro (1988)
4 – Dia consagrado ao Orixá Oyá (Iansã)
4 – 22 marinheiros, revoltosos contra a chibata, castigo físico dado aos marinheiros, são presos pelo Governo brasileiro, acusados de conspiração (1910)
4 – Realizado em Valença (RJ), o I Encontro Nacional de Mulheres Negras, que serviu como um espaço de articulação política para as mais de 400(quatrocentas) mulheres negras eleitas como delegadas nos dezoito Estados brasileiros (1988)
5 – Depois de resistir de 1630 até 1695, é completamente destruído o Quilombo dos Palmares (1697)
5 – Nasce em Pinhal (SP) Otávio Henrique de Oliveira, o cantor Blecaute (1919)
5 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) o compositor Rubem dos Santos, o radialista Rubem Confete (1937)
5 – O cantor jamaicano Bob Marley participa do show "Smile Jamaica Concert", no National Hero's Park, dois dias depois de sofrer um atentado provavelmente de origem política (1976)
6 – Edital proibia o porte de arma aos negros, escravos ou não e impunha-se a pena de 300 açoites aos cativos que infringissem a lei. (1816)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Jorge de Oliveira Veiga, o cantor Jorge Veiga (1910)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Emílio Vitalino Santiago, o cantor Emílio Santiago (1946)
6 – Realização em Goiás (GO) do Encontro Nacional de Mulheres Negras, com o tema “30 Anos contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver – Mulheres Negras Movem o Brasil” (2018)
7 – Nasce Sir Milton Margai, Primeiro Ministro de Serra Leoa (1895)
7 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Luís Carlos Amaral Gomes, o poeta Éle Semog (1952)
7 – Clementina de Jesus, a "Mãe Quelé", aos 63 anos pisa o palco pela primeira vez como cantora profissional, no Teatro Jovem, primeiro show da série de espetáculos "Menestrel" sob a direção de Hermínio Bello de Carvalho (1964)
8 – Nasce em Salvador(BA) o poeta e ativista do Movimento Negro Jônatas Conceição (1952)
8 – Fundação na Província do Ceará, da Sociedade Cearense Libertadora (1880)
8 – Nasce no Harlem, Nova Iorque (EUA), Sammy Davis Jr., um dos artistas mais versáteis de toda a história da música e do "show business" americano (1925)
8 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Alaíde Costa Silveira, a cantora Alaíde Costa (1933)
8 – Dia consagrado ao Orixá Oxum
9 – Nasce em São Paulo (SP) Erlon Vieira Chaves, o compositor e arranjador Erlon Chaves (1933)
9 – Nasce em Monte Santo, Minas Gerais, o ator e diretor Milton Gonçalves (1933)
9 – Nasce em Salvador/BA, a atriz Zeni Pereira, famosa por interpretar a cozinheira Januária na novela Escrava Isaura (1924)
10 – O líder sul-africano Nelson Mandela recebe em Oslo, Noruega o Prêmio Nobel da Paz (1993)
10 – O Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, assina a nova Constituição do país, instituindo legalmente a igualdade racial (1996)
10 – Dia Internacional dos Direitos Humanos, instituído pela ONU em 1948
10 – Fundação em Angola, do Movimento Popular de Libertação de Angola - MPLA (1975)
10 – Criação do Programa SOS Racismo, do IPCN (RJ), Direitos Humanos e Civis (1987)
11 – Nasce em Gary, condado de Lake, Indiana (EUA), Jermaine LaJaune Jackson, o cantor, baixista, compositor, dançarino e produtor musical Jermaine Jackson (1954)
11 – Festa Nacional de Alto Volta (1958)
11 – Surge no Rio de Janeiro, o Jornal Redenção (1950)
12 – O Presidente Geral do CNA, Cheif Albert Luthuli, recebe o Prêmio Nobel da Paz, o primeiro a ser concedido a um líder africano (1960)
12 – Nasce em Leopoldina (MG) Osvaldo Alves Pereira, o cantor e compositor Noca da Portela, autor de inúmeros sucessos como: "Portela na Avenida", "é preciso muito amor", "Vendaval da vida", "Virada", "Mil Réis" (1932)
12 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Wilson Moreira Serra, o compositor Wilson Moreira, autor de sucessos como "Gostoso Veneno", "Okolofé", "Candongueiro", "Coisa da Antiga" (1936)
12 – Independência do Quênia (1963)
13 – Dia consagrado a Oxum Apará ou Opará, a mais jovem entre todas as Oxuns, de gênio guerreiro
13 – Nasce em Exu (PE) Luiz Gonzaga do Nascimento, o cantor, compositor e acordeonista Luiz Gonzaga (1912)
14 – Rui Barbosa assina despacho ordenando a queima de registros do tráfico e da escravidão no Brasil (1890)
15 – Machado de Assis é proclamado o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (1896)
16 – Nasce na cidade do Rio Grande (RS) o político Elbert Madruga (1921)
16 – O Congresso Nacional Africano (CNA), já na clandestinidade, cria o seu braço armado (1961)
17 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Augusto Temístocles da Silva Costa, o humorista Tião Macalé (1926)
18 – Nasce em King William's Town, próximo a Cidade do Cabo, África do Sul, o líder africano Steve Biko (1946)
18 – A aviação sul-africana bombardeia uma aldeia angolana causando a morte dezenas de habitantes (1983)
19 – Nasce nos Estados Unidos, Carter G. Woodson, considerado o "Pai da História Negra" americana (1875)
19 – Nasce no bairro de São Cristóvão (RJ) Manuel da Conceição Chantre, o compositor e violonista Mão de Vaca (1930)
20 – Abolição da escravatura na Ilha Reunião (1848)
20 – Nasce em Salvador (BA) Carlos Alberto de Oliveira, advogado, jornalista, político e ativista do Movimento Negro, autor da Lei 7.716/1989 ou Lei Caó, que define os crimes em razão de preconceito e discriminação de raça ou cor (1941)
21 – Nasce em Los Angeles (EUA) Delorez Florence Griffith, a atleta Florence Griffith Joyner - Flo-Jo, recordista mundial dos 100m (1959)
22 – Criado o Museu da Abolição, através da Lei Federal nº 3.357, com sede na cidade do Recife, em homenagem a João Alfredo e Joaquim Nabuco (1957)
23 – Nasce em Louisiana (EUA) Sarah Breedlove, a empresária de cosméticos, filantropa, política e ativista social Madam C. J. Walker, primeira mulher a construir sua própria fortuna nos Estados Unidos ao criar e vender produtos de beleza para mulheres negras. Com sua Madam C.J. Walker Manufacturing Company, ela fez doações em dinheiro a várias organizações e projetos voltados à comunidade negra (1867)
23 – Criação no Rio de Janeiro, do Grupo Vissungo (1974)
23 - O senador americano Jesse Jackson recebe o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro e o diploma de Cidadão Benemérito do Rio de Janeiro durante visita ao Brasil, por meio do Projeto de Resolução nº 554 de 1996, de autoria do Deputado Graça e Paz (1996)
24 – João Cândido, líder da Revolta da Chibata e mais 17 revoltosos são colocados na "solitária" do quartel-general da Marinha (1910)
25 – Parte do Rio de Janeiro, o navio Satélite, levando 105 ex-marinheiros participantes da Revolta da Chibata, 44 mulheres, 298 marginais e 50 praças do Exército, enviados sem julgamento para trabalhos forçados no Amazonas. 9 marujos foram fuzilados em alto-mar e os restantes deixados nas margens do Rio Amazonas (1910)
25 – Nasce no Município de Duque de Caxias, (RJ) Jair Ventura Filho, o jogador de futebol Jairzinho, "O Furacão da Copa de 1970" (1944)
26 – Primeiro dia do Kwanza, período religioso afro-americano
27 – Nasce em Natal (RN), o jogador Richarlyson (1982)
28 – O estado de São Paulo institui o Dia da Mãe Preta (1968)
28 – Nasce na Pensilvânia (EUA), Earl Kenneth Hines, o pianista Earl “Fatha” Hines, um dos maiores pianistas da história do jazz (1903)
29 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Édio Laurindo da Silva, o sambista Delegado, famoso mestre-sala da Estação Primeira de Mangueira (1922)
29 – Nasce em Diourbel, Senegal, Cheikh Anta Diop, historiador, antropólogo, físico e político (1923)
30 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Maria de Lourdes Mendes, a jongueira Tia Maria da Grota (1920)
30 – Nasce em Cypress, Califórnia (EUA), Eldrick Tont Woods, o jogador de golfe Tiger Woods, considerado um dos maiores golfistas de todos os tempos (1975)
31 – Nasce no Morro da Serrinha, Madureira (RJ), Darcy Monteiro, músico profissional, compositor, percussionista, ritmista, jongueiro, criador do Grupo Bassam, nome artístico do Jongo da Serrinha (1932)
31 – Nasce na Virgínia (EUA), Gabrielle Christina Victoria Douglas, ou Gabby Douglas, a primeira pessoa afro-americana e a primeira de ascendência africana de qualquer nacionalidade na história olímpica a se tornar campeã individual e a primeira ginasta americana a ganhar medalha de ouro, tanto individualmente como em equipe, numa mesma Olimpíada, em 2012 (1995)
31 – Fundada pelo liberto Polydorio Antonio de Oliveira, na Rua General Lima e Silva nº 316, na cidade de Porto Alegre, a Sociedade Beneficente Floresta Aurora (1872)
31 – Dia dos Umbandistas



.

Pesquisa personalizada

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

INSTITUTO ÁFRICA VIVA OFERECE CURSOS - SP

Prezados amigos,

É com grande prazer que o Instituto África Viva inicia seus cursos em 2008.

Curso de Danças da Guiné

Todas as Segundas - 20h30 às 22h

Fanta Konatê retornará ao Brasil no final do mês, mas as aulas de dança serão iniciadas no dia 3 de março, segunda feira, para a recapitulação das danças já realizadas. As alunas "puxarão" a aula, visando a atualização dos passos e ritmos.
A música fica por conta da Troupe Djembedon, liderada por Petit Mamady Keita.

Curso de percussão da Guiné (Djembê e Dununs)

Todas as Segundas - 18h às 19h30 - nível intermediário/avançado
c/ Petit Mamady Keita


Curso de Técnica de Djembê e Dununs + prática de conjunto

Todas as quartas 18h às 19h30 - nível iniciante/intermediário
c/ Luis Kinugawa

O Instituto África Viva fica em Pinheiros, na Rua Eugênio de Medeiros, 288 , próximo ao Sesc.

Maiores informações:

Site: www.fantakonate.com e www.africaviva.org.br
Ouvir faixas do CD: www.myspace.com/fantakonate
Telefone: 11 3368-6049
Skype : djembedon1
Email: institutoafricaviva@gmail.com
MSN: institutoafricaviva@hotmail.com

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

PROGRAMAÇÃO DO I FÓRUM NACIONAL DE CONSCIÊNCIA NEGRA NA EDUCAÇÃO - AL


28 /02/2008 - Quinta-feira
07h00- Recepção e Credenciamento
09 h00- Inicio da Solenidade
Execução do Hino Nacional e de Alagoas em ritmo afro.
Entrega ao Conselho Estadual de Educação do documento:Diretrizes
Curriculares Alagoanas para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Africana, Afro-Brasileira, Afro-Alagoana.
10h00- Conferência Magna:
A Universalização dos Direitos Humanos e a Política de Promoção da
Igualdade Étnico-Racial na Educação.
Conferencista:
Dr. Félix Ayoh'OMIDIR- Department of Foreign
Languages, Faculty of Arts, HBI 306,Obafemi Awolowo University,Nigeria.
10h30-Ajeum-ayié
11h00- Mesa Redonda
Superando a intolerância racial e o sexismo através da adoção de políticas públicas.Aplicabilidade das Leis: Federal n°10.639/03, Estadual nº 6.814/07.
Ø Renísia Cristina Gárcia,-Licenciada em História pela Universidade Federal de Uberlândia e especialista em Filosofia pela mesma instituição, mestre em História Social e doutoranda do Programa de Políticas Públicas e Gestão da Educação na Universidade de Brasília
Ø Gineide Castro- Licenciada pela Faculdade de Formação de professores de Penedo/Alagoas.
Especialista em Geo-História- Universidade Federal de Alagoas
Professora da rede pública estadual. 9ª Coordenadoria
Moderador: Renildo Ribeiro
Doutorando em Letras ( Estudos Literários)
Professor 14ª Coordenaria de Educação/Alagoas
11h30 – Debate
12h10- Almoço
14h30- Apresentação artística:
Grupo As Baianas de Atalaia
Escola Municipal Jospé Martins de Almeida
Coordenado Professora Magna Valéria.
14h50- Mesa Redonda:
Memória, História e Cidadania - Parque Memorial Quilombos dos
Palmares - Uma Intervenção Qualificada na Construção do Turismo-Étnico
Ø Cláudia Santos - Representante da Coordenação de Turismo Étnico Afro- Secretaria de Turismo do Estado da Bahia.
Ø Patrícia Irazabal Mourão- Idealizadora do Parque Memorial Quilombo dos Palmares- Coordenadora Executiva do Instituto Magna Mater.
Moderador- Helcias Pereira- representante do movimento negro em Alagoas- Centro de Estudos Étnicos -ANAJÔ
15h20- Debate
16h00- Palestras:
Ø 1-A Possibilidade de Construção do Discurso da Resistência em contraposição ao discurso da Exclusão.
Profª Drª Lia Scholze
Coordenadora do Projeto Escola de Gestores e assessora de Relações Institucionais do INEP.

Ø 2- A Consciência Negra e o Debate em Sala de Aula
Profa. Carla Lopes - Professora de História (formada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ)/Coordenadora Pedagógica do Colégio Estadual Professor Sousa da Silveira /Co-criadora e Coordenadora Geral do Programa de Reflexões e Debates para a Consciência Negra - Uma experiência de aplicação da Lei no. 10.639 de 2003.
Ø Moderador- Clébio Correia de Araújo- professor mestre- Universidade Estadual de Alagoas
16h30- Debate
17h20-- Café Afro-artístico e lançamentos diversos:
1-Identidade Fragmentada – um estudo sobre o negro na Educação Brasileira (1993 – 2005), Renísia Cristina Gárcia -Licenciada em História pela Universidade Federal de Uberlândia e especialista em Filosofia pela mesma instituição, mestre em História Social e doutoranda do Programa de Políticas Públicas e Gestão da Educação na UnB.
2-Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, nº 220.Dra. Lia Scholze
Lançamentos Outras Editoras:
5-A Cabeça do Brasileiro- Alberto Carlos Almeida- Colunista do Jornal Valor Econômico, professor da Universidade Fluminense.. Editora Record.
6- A Pequena África chamada Alagoas- (relançamento)- Arísia Barros
7- A África está em Nós- Roberto Benjamin. Ensino Médio. Editora Grafset.
19h00- Encerramento - Hino de Alagoas- em ritmo afro
29/02/2008-Sexta-feira

08h00– Apresentação artística
08h30- Mesa Redonda:
Racismo Institucional : Promover a Igualdade ou Eliminar as
Diferenças?
Armênio Bello Schmidit- Diretor de Educação para Diversidade- Secretaria
de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade/Ministério de
Educação.
Luiz Alberto Santos- Secretário de Promoção da Igualdade da Bahia.
Moderadora: Profa. Carla Lopes - Professora de História (formada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ)/Coordenadora Pedagógica do Colégio Estadual Professor Sousa da Silveira-Rio de Janeiro.
9h00- Debate
9h45 - Pausa para o cafezinho

10h20 - Mesa Redonda:
Sete Saberes, Sete Sabores, Sete Fazeres das Africanidades Presentes
no contexto escolar.
Ø Jorge Arruda- Assessor Especial do Governador/ Secretário Executivo do Comitê Estadual de Promoção da Igualdade Étnico-Racial- Pernambuco
Ø Carmem Holanda - Yalorixá, Socióloga, Mestranda em Educação, Conselheira da Educação Municipal, Membro do Conselho de Assistência Social -Diretora do Centro de Apoio Social Conceição- Carazinho - Rio Grande do Sul.
Me Moderadora: Cláudia Santos. Mestranda/ Estudos Étnicos e Africanos/Universidade Federal da Bahia –Coordenação de Turismo Étnico-Afro- Salvador
10h50 - Debate
11h45 Palestra.
Dimensões constitutivas dos projetos políticos dos movimentos negros–
que queremos mudar e o que queremos afirmar na educaçãobrasileira?
Ø Débora Santos- Universidade de Brasília
Moderadora: Antonia Vitória Soares Aranha- Diretora da Faculdade de Educação.

12:30 - Almoço
14:00 Palestra
A Cabeça do Brasileiro
Uma Radiografia do Preconceito no Brasil
Ø Alberto Carlos Almeida
Colunista do Jornal Valor Econômico, professor da Universidade
Fluminense, diretor de planejamento do Ipsos Public Affairs.
Editora Record
Moderadora: Flávia Célia dos Santos Souza.
Superintendente de Gerenciamento Institucional.
Secretaria de Estado da Educação e do Esporte de
Alagoas.
14h15 - Debate
14h45- Exibição do Documentário “1912 - O Quebra de Xangô”, roteiro vencedor da primeira edição Doc Tv Alagoas em Cena 2006, do antropólogo e fotógrafo Siloé Amorim.
Ø Moderador- Clébio Correia de Araújo- professor mestre- Universidade Estadual de Alagoas.
16h00- Debate
18h00- Encerramento - Hino de Alagoas- em ritmo afro

01/03/2008 – Sábado
7h30- Ajeum-ayié
8:00 às 11:00- Áreas de Diálogo/Troca de Experiências /Relatos de Experiências na Lei nº 10.639/03
11:00 às 13:00 -Discutindo/propondo e construindo a Carta de Maceió
13h00- Entrega da Carta de Maceió ao Governador de Alagoas
13h00- Conhecendo o Parque Memorial Quilombo dos Palmares, no município de União dos Palmares- (Passeio étnico opcional)

SEMINÁRIO CADERNOS NEGROS - SP

Seminário Cadernos Negros Três Décadas. Literatura, Escola & Cultura

Dia 15 de março de 2008 - Sábado

Das 8h30 às 17h

na Universidade das Américas – FAM

Este evento é resultado de uma das reivindicações insistentes de professores e estudantes, que incide sobre a carência de textos e estudos que possibilitem ao professor a organização de projetos pedagógicos sobre temas referentes à cultura afro-brasileira, haja vista que o assunto não tem recebido grande atenção por parte dos organizadores de livros didáticos. Dessa forma, o seminário "Cadernos Negros Três Décadas. Literatura, Escola & Cultura" dará a possibilidade de se proporcionar aos professores um maior aprofundamento nessa área. Isso será de extrema importância para o cumprimento da Lei 10.639/03.

O seminário abordará temas relativos à história da literatura afro-brasileira, visando a sensibilização e enriquecimento do conhecimento sobre cultura afro. Contará com palestrantes do Brasil e um professor dos Estados Unidos que vêm pensando a diversidade racial e cultural brasileira.

O objetivo deste seminário é promover a difusão de conhecimentos e informações, assim como desenvolver e incentivar estudos, pesquisas e diagnósticos sobre literatura e cultura negra; tornar visível a literatura produzida por afro-descendentes, sensibilizando educadores e alunos em relação a essa produção, além de incentivar outras iniciativas que colaborem com a existência de cada vez mais produções de autores afro-brasileiros na indústria cultural do país, colaborando com o cumprimento da Lei 10.639/03, levando aos professores subsídios para tratar temas que fazem parte de nosso cotidiano.

O público alvo são educadores, estudantes, pesquisadores e interessados.

Todas as pessoas que participarem do evento receberão um certificado e uma edição especial comemorativa das três décadas dos Cadernos Negros.

Para as pessoas que trabalham na área da educação, formal ou informalmente, esse evento funcionará como um momento de formação.

Programação:

8h30 – 9h30

Credenciamento e café

9h30 – 10h

Abertura

10h – 11h

Conferência: O que é Literatura Negra? – origem e trajetória .

Conferencistas:

Prof. Dr. Eduardo Duarte (UFMG)

Profª. Dra. Nazaré Fonseca (PUC MINAS)

Mediação

: Prof. Dr. Fausto Antônio (UNICAMP).

11h – 11h30

Debate

11h30 – 11h45

Espetáculo

: "A Poesia Negra"

Glau Barros e Vera Lopes

Música ao Vivo: Abi Axé.

11h45 – 12h30

Mesa-redonda: Literatura e Cultura Afro-Brasileira do Ensino Fundamental à Universidade – Experiências Nacionais e Internacionais e a Lei 10.639/03.

Conferencistas: Profª Dra. Florentina Souza (UFBA),

Dra. Petronilha B. Gonçalves e Silva (UFSCAR)

Prof Dr. PhD Omoniyi Afolabi (EUA – Universidade de Massachusetts).

Mediação

: Profª Dra. Maria Cândida de Almeida (CULT-UFBA).

12h30 – 12h50

Debate

12h50 – 13h10

Intervalo e café

13h10 – 13h25

Espetáculo

: "A Poesia Negra"

Glau Barros e Vera Lopes

Música ao Vivo: Abi Axé.

13h25 – 14h25

Autores & Leitores – Para quem escrevo?

Participantes:

Cristiane Sobral

Cuti

Esmeralda Ortiz

Sacolinha.

Mediação:

Prof. Dr. Elio Ferreira (UFPI)

14h25 – 14h45

Debate

14h45 – 15h

Lançamento Oficial da Edição Comemorativa "Cadernos Negros Três Décadas"

15h – 15h30

Entrega do Certificado e do Livro

15h30 – 16h

Espetáculo:

Omo-Ayê - Dança e Teatro

17h

Encerramento.

Inscrições gratuitas:

de 1º a 12 de março somente no site: www.quilombhoje.com.br

Vagas limitadas!

Credenciamento no dia do evento:

Das 8h30 às 9h30, na Faculdades das Américas (FAM).


Como chegar

Rua Augusta, 973

Consolação – SP

Faculdades das Américas (FAM).

Realização e Organização:

Quilombhoje Literatura

Parceria

SEPPIR – Secretaria Especial para a Promoção da Igualdade Racial.

Apoios:

Conselho Estadual de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra do Estado de São Paulo.

Secretaria Municipal de Educação - Projetos Especiais - Grupo de Educação para a Diversidade Étnico-Cultural.

CONE – Coordenadoria do Negro.

SINPEEM - Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo.

AESP- Associação das Escolas Particulares do Grande ABC.

Universidade Cidade de São Paulo (UNICID).

APEOESP – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo.

SINPRO/SP – Sindicatos dos Professores de São Paulo.

Quilombhoje Literatura

R. Duarte de Azevedo, 543

São Paulo – SP

02036-020

Fone: 6959 1647

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

V SIMPÓSIO INTERNACIONAL "FRONTEIRAS E CULTURA EM MOVIMENTO" - BA

V Simpósio Internacional do Centro de Estudos do Caribe no Brasil - CECAB

“Fronteiras e Culturas em movimento: África, Brasil Caribe”
Salvador, Bahia, Brasil

30 de setembro a 03 de outubro de 2008.

CONVOCATÓRIA

O Centro de Estudos do Caribe no Brasil (CECAB) é um centro de pesquisa integrante dos grupos de pesquisa do CNPq, vinculado à Universidade Federal de Goiás e, simultaneamente, uma sociedade civil e científica, sem fins lucrativos. Fundado em 1999, ele se constitui como o único centro científico brasileiro voltado para os estudos das culturas afro-descendentes do Caribe mantendo-se atuante em nível nacional e internacional. A maioria de seus membros é composta por historiadores, antropólogos, educadores, filólogos e outros, de diferentes níveis de graduação acadêmica e instituições (UFF, UFBA, UFM, UNB e outras), contribuindo para o debate interdisciplinar. O CECAB edita a cada semestre a Revista Brasileira do Caribe, publicação científica que reúne artigos em espanhol, francês, inglês e português de pesquisadores interessados nas culturas caribenhas e suas relações com outras regiões.

Os simpósios do CECAB são bienais e congregam pesquisadores do mundo inteiro e dos mais diversos campos do saber como Antropologia, Artes, Educação, Economia, Filosofia, Geografia, História, Lingüística, Sociologia etc.

Os simpósios anteriores se realizaram no Estado de Goiás, em três diferentes cidades: o primeiro e o terceiro em Goiânia (2000 e 2004), o segundo na Cidade de Goiás (2002) e o quarto em Caldas Novas (2006). Nesses simpósios foram estabelecidos debates, intercâmbios e projetos de cooperação e pesquisa entre o CECAB e outros centros de estudos, bem como faculdades e universidades nacionais e estrangeiras. A participação do CECAB no 32º Congresso da Caribbean Studies Association (2007) marcou também um momento importante na trajetória do Centro não apenas pela movimentação de muitos estudiosos do Caribe, mas pela expressiva presença das publicações do CECAB. A realização do V Simpósio em Salvador representa a consolidação desses vários projetos de cooperação interinstitucional tanto no Brasil quanto no estrangeiro.

O V Simpósio Internacional do CECAB foi planejado para agregar seis Grupos de Trabalhos (GT’s), debatedores dos seguintes temas:
GT 1 - Análises comparadas;
GT 2 - Artes visuais, literatura e música;
GT 3 - Gênero, sexualidade e geração;
GT 4 - Patrimônio e representação;
GT 5 - Política e identidades nacionais;
GT 6 - Religião e religiosidade.

Assim, a exemplo dos simpósios anteriores, o CECAB e a UFBA estão confiantes que o V Simpósio será uma profícua oportunidade de congregar pesquisadores de diversas áreas interessados em culturas caribenhas e suas relações com outras regiões; em ampliar o debate acadêmico e interdisciplinar; em fomentar ações culturais, econômicas, políticas e sociais; bem como em estreitar relações de cooperação acadêmica em nível nacional e internacional.

INFORMAÇÕES SOBRE O V SIMPÓSIO INTERNACIONAL DO CECAB

  • O Simpósio se realizará em Salvador, Bahia, entre os dias 30 de setembro e 3 de outubro de 2008, com comunicações coordenadas e mesas redondas de duas horas de duração cada e conferências por professores convidados com uma hora de duração.
  • Os coordenadores das sessões assumirão a organização das apresentações e das comunicações.
  • Os participantes podem propor comunicações individuais e coletivas.
  • Os resumos dos trabalhos deverão ser enviados até o dia 15 de março de 2008 para v.symposium.cecab@yahoo.
    com.br
  • A seleção dos trabalhos será publicada em www.fchf. ufg.
    br/caribebrasil
    a partir do dia 31 de março de 2008. Os trabalhos completos deverão ser enviados antes de 30 de junho de 2008 para ser publicado em CD-Rom.
  • O pagamento das inscrições poderá ser realizado até o dia de início do simpósio.

Valor das Inscrições:

Apresentadores Residentes no Brasil: R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais).
Apresentadores Estrangeiros: US$ 100,00 (cem dólares).
Estudantes de Pós-Graduação residentes no Brasil: R$ 100,00 (cem reais).
Ouvintes: R$ 50,00 (cinqüenta reais).
Estudantes de Graduação: R$ 25,00 (vinte e cinco reais).

Comitê Organizador Nacional:
Dra. Olga Cabrera. Presidenta (UFG)
Dr. Danilo Rabelo Vice Presidente (UFG)
Dra. Isabel Ibarra (UFG)
Dra. Antonieta Antonacci (PUC/SP)
Dra. Maria Bernadette Velloso Porto (UFF/RJ)
Dr. Jaime de Almeida (UNB)
Dra. Maria Tereza Negrão de Melo (UNB)
Dr. Carlos Benedito Rodrigues da Silva (UFM)

Comitê Organizador - Comitê Local (UFBA)
Dr. Antonio Luigi Negro
Dra.Cássia Maria Muniz Carletto
Dra.Florentina da Silva Souza
Dr. George Evergton
Dra. Joseania Miranda Freitas
Dra. Lina Maria Brandão de Aras
Dr. Marcelo Nascimento Bernardo da Cunha
Dra. Maria das Graças de Souza Teixeira
Dr. Muniz Gonçalves Ferreira

Comitê Executivo
Rivaldene Rodrigues Natal - Divulgação
Leonardo de Melo - Técnico de Informática

Equipe de Logística Local
Empresa Júnior de Museologia
Ms. José Antônio Carneiro Leão (UNEB/UFBA)
Luzia Gomes Ferreira

[Texto enviado por: Professor José Antônio Carneiro Leão (UNEB/Ufba) - Integrante da Equipe de Logística Local do evento]

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

CURSO DE LITERATURAS DE LÍNGUA PORTUGUESA (USP)

Curso de Extensão em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa (USP)– capacitação de professores para o cumprimento da lei Nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003.
Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa (Atualização, Com Nota, 96h)

PERÍODO: 08 de março a 01 de novembro de 2008, aos sábados, das 09 às 13 hs.
PÚBLICO-ALVO: Licenciados em Letras.
VAGAS: 70 (mínimo de 40 inscritos)

PERÍODO DE INSCRIÇÃO:
Para o sorteio das vagas gratuitas: de 11 a 13.02.2008
Resultado do sorteio: dia 15.02.2008
Matrícula definitiva: de 20.02 a 06.03.2008
Observações:
1) Inscrição do sorteio será feita apenas pela Internet;
2) Não efetuaremos matrículas fora do prazo estipulado;
3) As matrículas serão feitas por ordem de chegada.

DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA A MATRÍCULA: O candidato deve apresentar no ato da inscrição documento atualizado que comprove pertencer ao público-alvo - RG e CPF.
TAXA:
R$ 90,00: Interessados em geral
R$ 81,00: Alunos da FFLCH
R$ 45,00: Profs. Ativos da Rede Pública, maiores de 60 anos, monitores bolsistas e estagiários da FFLCH
Gratuita: Docentes e Funcionários da FFLCH
Observações:
4) Não haverá devolução da taxa após o início do curso;
5) Os descontos serão concedidos mediante solicitação do interessado e comprovação da categoria a que pertence (apresentação da carteirinha USP ou holerite);
6) A FFLCH oferece as seguintes isenções para a Comunidade USP e 3ª idade, que possuam o perfil do público-alvo: docentes: 01; discentes: 01; funcionários: 02 e 3ª idade: 03, através de sorteio.

DISCIPLINAS/RESPONSÁVEIS:
1 - Introdução aos estudos comparados de literaturas de língua portuguesa Prof. Dr. Emerson da Cruz Inácio (de 08 a 15.03.2008)
2 - Literaturas Africanas de Língua Portuguesa Profªs. Drªs. Maria Aparecida de Campos Brando Santilli e Rosangela Sarteschi . (de 29.03 a 10.05.08, não haverá aula dias 19.04 e 03.05.08)
3 - Relações Literárias entre Brasil, Portugal e África Profs. Drs. Maria Aparecida de Campos Brando Santilli e Hélder Garmes (de 17.05 a 21.06.08, não haverá aula dia 24.05.08)
4 - Literatura e cultura afro-brasileira Profs. Drs. Vima Lia de Rossi Martin e Emerson da Cruz Inácio. (de 02.08 a 16.08.08)
5 - Diversidade cultural: literaturas de língua portuguesa e educação Profª Drª Vima Lia de Rossi Martin (23.08 a 20.09.08, não haverá aula dia 13.09.08)
6 - Literatura Infantil e Juvenil em Língua Portuguesa Profs. Drs. Maria Zilda da Cunha e Jose Nicolau Gregorin Filho (de 27.09 a 11.10.08)
7 - Literaturas de Língua Portuguesa, Cinema e outras mídias Profª Drª Fabiana Buitor Carelli Marquezini (de 18.10 a 01.11.08)

LOCAL DAS INSCRIÇÕES:
Universidade de São Paulo
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Serviço de Cultura e Extensão Universitária
Prédio da Diretoria e Administração da FFLCH, sala 126
Rua do Lago nº 717 - em frente a Faculdade de Arquitetura - FAU
Acesso também pela Rua do Matão S/N - em frente ao Clube dos
Professores
Cidade Universitária - São Paulo, SP - Tel.: (11) 3091-4645, CEP:
05508-080
Atendimento: de 2ª a 6ª feira, das 9 às 11h30 e das 13 às 16h30
Contato: 55 - 11 – 3091-4645 – e-mail: agenda@usp.br

CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES LEI 10.639/03 EM VALENÇA - BA

Desde 2003 está em vigor a Lei federal 10.639/2003, que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Africanas e Afro-brasileiras no currículo oficial das escolas do Brasil. Nesses cinco anos, uma pauta surgiu nas principais mesas de debates sobre a temática: há profissionais capacitados no ramo para atender o que está previsto na lei?

A capacitação de profissionais de educação é o principal objetivo do curso de extensãoFormação de Professores - relações étnico-raciais e Lei 10.639, formatado pelo Departamento de Educação (DEDC) do Campus XV da Universidade do Estado da Bahia (UNEB).

Localizado em Valença, o departamento está oferecendo 50 vagas para profissionais de educação de Valença e dos municípios vizinhos. As inscrições são gratuitas e ficam abertas até 28 de fevereiro.

Para concorrer às vagas, os interessados devem comparecer ao setor de protocolo do departamento, das 14h às 22h, de segunda a sexta-feira, portando cópia do RG, comprovante de atuação na rede pública de ensino ou de formação em licenciatura, além de carta de interesse - expondo brevemente a razão pela qual deseja freqüentar o curso.

Os candidatos selecionados serão conhecidos no dia 29 de fevereiro. A lista com os 50 nomes estará disponível no próprio departamento.

Conteúdo programático

Ministrado pela professora-visitante da UNEB, Surya Pombo, a metodologia do curso contempla a realização de aulas expositivas, leituras prévias individuais de textos indicados, discussão dos textos em formato de seminários, debates e análise de materiais didáticos e audiovisuais.

Nosso objetivo é preencher uma lacuna que ainda existe mesmo depois de cinco anos de aprovação da lei: profissionais da educação que não tiveram contato com a história e cultura africanas e afro-brasileiras”, explica Surya, que, desde 2007, ministra aulas sobre essa temática no curso de Pedagogia do Campus XV.

O curso tem carga-horária de 90h, sendo 60h presenciais e 30h concentradas em atividades extra. As aulas acontecem nas instalações do campus, de 4 de março a 11 de junho, das 8h10 às 11h40, sempre às terças-feiras. O conteúdo programático está disponível no Núcleo de Pesquisa e Extensão (Nupex) para consulta dos interessados.

Informações: DEDC/Campus XV- Tel.: (75) 3641-0599.

VALE A PENA LER

Lei 10.639/03 – No meio do caminho temos avanços, possibilidades e desafios
Ana Lúcia Silva Souza
Educadora e coordenadora do 4º Concurso Negro e Educação - Ação Educativa

Radical
1 relativo ou pertencente à raiz ou à origem; original
1.1 que parte ou provém da raiz
1.2 derivação: sentido figurado - relativo ou relacionado com o fundamento, a origem; fundamental, básico
1.3 derivação: sentido figurado - essencial; completo, profundo
1.4 que constitui uma base ou fundamento
Dicionário Houaiss de Língua Portuguesa

Início do século XXI. Final do ano de 2006
Em tempos de discussões sobre o processo de implementação de políticas públicas de promoção da igualdade racial no Brasil, a área de educação ganha cada vez mais evidência.
Grande parte do destaque do tema deve-se ao sancionamento da Lei n°10.639/03 de janeiro de 2003, que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira nas escolas.
Para continuar a conversa é fundamental salientar dois aspectos que imprimem à 10.639 – como tem sido chamada a referida Lei – importância considerável. Primeiramente destaca-se que a Lei foi regulamentada pelo parecer 003/2004 que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana no sistema educacional do país. Destaca-se também que a Lei 10.639 altera a Lei de Diretrizes de Bases da Educação – LDB n° 9.394/96 em seus artigos artigo 26 e 79 e, desta forma, todas as unidades escolares de educação básica, por meio de seus projetos políticos pedagógicos e currículos, devem buscar a nova medida. Diante disso, no meio do caminho temos avanços, possibilidades e desafios - desafios que exigem radicalidades.

A lei fora do papel

“Esta Lei tem de pegar”. É esse o anseio dos movimentos sociais negros, e de outros comprometidos com a promoção da igualdade das relações raciais na escola. Para isso foram, e estão sendo desenvolvidos esforços, negociações e diálogos, por vezes tensos, entre diversos setores governamentais e não governamentais para que sejam estabelecidas políticas públicas capazes de fazer “a lei sair do papel”.
Registra-se que os últimos três anos trouxeram avanços significativos, considerando-se, em especial, um certo tipo de avanço que qualifica e fortalece o volume das discussões. Para citar alguns: foram criadas secretarias e órgãos governamentais de planejamento e de orientação; aumentou o número de pessoas e instituições envolvidas em discussões coletivas; detectou-se o incremento de pesquisas acadêmicas e a organização de uma série de publicações de apoio que subsidiam o debate e as ações nas escolas.
Em especial no que se refere à formação de educadores, os avanços – ainda que insuficientes – são significativos. Basta ver a quantidade de projetos e cursos existentes, com maior ou menor duração, dentro ou fora das universidades, nas secretarias de educação, em ONGs, presenciais ou à distância, coordenados em grande parte por grupos de militantes e pesquisadores, já envolvidos com a produção de conhecimento na área de relações raciais.
Como conteúdo programático, as formações trazem a sócio-história da questão racial no Brasil, que necessariamente envolve a História da África Pré-Colonial e Contemporânea; a longa história do Atlântico e da travessia dos povos para serem escravizados no Brasil e outras informações – básicas para que as pessoas possam relacionar tais questões com aspectos da educação no Brasil.
São cursos e mais cursos, palestras, e seminários e oficinas, com a presença de educadores que, quase sempre, ficam literalmente perplexos diante das informações, inéditas para a maioria. Geralmente são feitas pelo menos duas perguntas: Onde estavam essas informações que eu não tinha? E depois: Como eu vou trabalhar isso na minha escola? Do universo dos participantes, alguns saem com informações, mas sem saber como levar para a escola. Outros buscam a continuidade, envolvem-se na organização de grupos de estudos, pesquisam, ousam, experimentam.
O acesso às informações dos cursos deveria ser o suporte para reflexão e entendimento voltados para a ação cotidiana na escola. Para dar suporte às práticas pedagógicas que caminhem no sentido de analisar, problematizar, interferir, alterar os obstáculos que cerceiam o direito à educação para uma parte da população. O que nem sempre acontece.
Não raramente os participantes são pessoas que estão atrás de informações não como representantes da escola, legitimados pelo coletivo. São pessoas autônomas – educadores e educadoras – que individualmente ou em pequenos grupos buscam fortalecimento para si e para ações que já realizam ou têm desejo de realizar. Mesmo quando os cursos contam com envolvimento das Secretarias de Educação, os professores se sentem sozinhos e sem o apoio de outros que sejam parceiros no enfrentamento das exigências próprias da escola.

Formação de educadores: das atividades aos Projetos Políticos Pedagógicos
Ainda assim, temos avanços. Nas salas de aula nota-se a ampliação de atividades e eventos centrados na confecção de livros de tecido, de máscaras, de bonecas negras, na mediação de leitura com o uso de recursos diversos tais como vídeos, imagens, os contos e mitos, significado de palavras de origem africana e em uso no Brasil, organização de mural com personagens negros de ontem e de hoje, análise de material da mídia impressa. Serão válidas e pertinentes desde que não soltas e sem organicidade, regidas pela lógica das datas comemorativas ou ainda das ocasiões nas quais se busca “incluir a matriz africana nos currículos”.
Também temos possibilidades, e necessidades. Por exemplo, problematizar em que medida tais atividades dialogam com os projetos da escola e com os currículos. Quais são os princípios e objetivos educativos que sustentam tais atividades? Em que instâncias são negociadas e explicitadas as intenções de modo que o processo de gestação e desenvolvimento das atividades e projetos sejam oportunidade de aprofundamento do entendimento de aspectos importantes para a reeducação das relações raciais.
Temos desafios no meio do caminho. Ainda que sem o respaldo institucional, as atividades são realizadas por iniciativa de educadores que já atuavam e aprimoram o seu fazer, por outros que começam e com garra insistem no trabalho, ou ainda pelos que a realizam pontualmente. A mudança na postura de um significativo grupo de educadores não corresponde necessariamente às mudanças nas escolas, nos projetos político pedagógicos e na organização dos currículos.
Sem a institucionalização do trabalho, a materialização do intenso processo de formação continuada tende a acomodar-se no rol das atividades pontuais que pouco alteram o intrincado jogo de poder no qual estamos todos envolvidos, querendo ou não, assumindo ou não, independentemente do pertencimento étnico-racial.
Ao lado dos avanços estão também as possibilidades e os desafios, o que requer pensar porque, como e quais princípios e questões organizarão o currículo das unidades escolares, de acordo com um projeto político pedagógico que, contrariando o que tradicionalmente acontece, deixe de lado o silêncio em torno das questões referentes a negros e indígenas e valorize da mesma forma tais matrizes junto às asiáticas e européias.
A inserção curricular das relações raciais, da cultura afro-brasileira e africanas, não se esgota com a abordagem dos temas afins. Antes disso, diz respeito ao incremento da formação inicial e programas de formação continuada e também ao fazer pedagógico cotidiano que contemple esta questão juntamente com outras relações de gênero e a homofobia, entre outras diferenças certamente presentes nas escolas.

Finalizando, não seria demais afirmar que é impossível inaugurar um novo espaço de cultura e de critica com vistas a uma educação comprometida com o reconhecimento e valorização das diversidades sem sermos radicais - ao menos no sentido em que aparece no Dicionário Houaiss de Língua Portuguesa. Sejamos radicais. Pensemos a complexidade e profundidade da discussão sobre relações raciais.
FONTE: http://www.controlesocial.org.br/boletim/ebul21/fai_amarelo4.html

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

I FORUM NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA NA EDUCAÇÃO - AL

A Secretaria da Educação e do Esporte do Estado de Alagoas promove o I Fórum Nacional da Consciência Negra na Educação: ‘Iká Kô Dogbá”: Os Dedos não São Iguais


PROGRAMAÇÃO

28 /02/2008 - Quinta-feira

07h00- Recepção e Credenciamento
09 h00- Inicio da Solenidade

Apresentação artística

Apresentação do vídeo documentário:

Ações de Promoção da Igualdade Racial da Educação em Alagoas.

10h00- Conferência Magna:

A Universalização dos Direitos Humanos e a Política de Promoção da

Igualdade Étnico-Racial na Educação.

Conferencista:

Dr. Félix Ayoh'OMIDIR- Department of Foreign

Languages, Faculty of Arts, HBI 306,Obafemi Awolowo University,Nigeria


10h30- Parada para o cafezinho

10h50 - Apresentação e leitura do regimento interno do Fórum


11h40- Mesa Redonda

Superando a intolerância racial e o sexismo através da adoção de políticas

públicas.Aplicabilidade das Leis: Federal n°10.639/03, Estadual nº 6.814/07.

  • Renísia Cristina Gárcia,-Licenciada em História pela Universidade Federal de Uberlâmbia e especialista em Filosofia pela mesma instituição, mestre em História Social e doutoranda do Programa de Políticas Públicas e Gestão da Educação na UnB.

PS: Programação em construção

Arísia Barros

Presidente da Comissão de Trabalho e Execução do Fórum

(82)8815-5794/3315-1268/9444-4370

domingo, 17 de fevereiro de 2008

CURSO DE HISTÓRIA DAS CULTURAS AFRICANAS E AFRO-BRASILEIRAS

INTRODUÇÃO
O curso de formação permanente de Agentes Educativo-Culturais HISTÓRIA DAS CULTURAS AFRICANAS E AFRO-BRASILEIRAS - têm como intuito propiciar a formação sistemática, à difusão de conhecimentos científicos e técnicos acerca das culturas e histórias das populações africanas e afro-brasileiras.
Essa iniciativa pretende não ser uma ação isolada que se encerra em si mesma, mas ser algo permanente de modo que se estabeleçam a partir das Oficinas exposições, performances e a produção de publicações (materiais didáticos, paradidáticos e acadêmicos) entre outras possibilidades.

SINOPSE
A oficina de formação permanente de Agentes Educativo-Culturais vem atender as proposituras Lei Federal n.10.639 de 09/01/2003, que alterou a Lei de Diretrizes Básicas da Educação Nacional e torna obrigatória a. temática da “História das culturas africanas e afro-brasileiras” . E do que determina o Decreto Estadual n° 48.328 de 15/12/2003 publicado no D.O. de 16/12/2003 que institui no âmbito da administração pública do Estado de São Paulo a Políticas de Ações Afirmativas para Afrodescendentes e dá providências correlatas.

OBJETIVOS

* Inserir conhecimentos sobre a História e a realidade da África, da relação entre África-Brasil e da cultura produzida pelos afro-brasileiros na sociedade nacional;

* Dialogar e debater sobre a implementação da lei 10.639 e a presença das culturas de matrizes africana e afro-brasileira na cultura brasileira;

* Entender e interpretar as práticas sociais e culturais relativas à questão étnico-racial e as questões atinentes à África no Brasil;

* Estimular a democratização da informação e conhecimento no intuito de contribuir com a valorização, fortalecimento e afirmação da identidade étnico-racial paulista.

PÚBLICO ALVO
Agentes de atividades culturais da Secretaria Estadual e Municipal de Cultura;
Profissionais da área da educação, lideranças, multiplicadores e ativistas dos movimentos sociais;
Técnicos e funcionários das Oficinas Culturais;
Público em geral.

VAGAS E SELEÇÃO
60 (sessenta) primeiros inscritos.

CORDENADOR
Christian Fernando dos Santos Moura
Possui graduação em História pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2003). Atualmente é professor titular - Secretaria de Estado da Educação de São Paulo. Mestrando em Artes no Programa de Pós-graduação em Artes do Instituto de Artes IA UNESP. É pesquisador do grupo de extensão e pesquisa universitária da UNESP, NUPE (Núcleo Negro da UNESP para Pesquisa e Extensão) e Professor de História do Brasil Colônia e República da UNIBAN Universidade Bandeirantes. Tem experiência na área de História, com ênfase em História, atuando principalmente nos seguintes temas: História da África, negro, preconceito, teatro, racismo e educação.

CONVIDADOS
Oluemi Aparecido dos Santos.
Francisco Sandro da Silveira Vieira.
Lílian Santiago Solá

CARGA HORÁRIA
39 (trinta e nove) horas, 13 (treze) encontros de 3 (quatro horas).

DATAS E HORÁRIOS
Aos sábados, de 05/abril a 28/junho, das 14h00 horas às 17h00.

LOCAL
Oficina Cultural Oswald de Andrade
Rua Três Rios, 363, Bom Retiro
Telefones (11) 3221-5558 / 3222-2662
oswalddeandrade@ assoc.org. br
Inscrições: segunda a sexta-feira, 10h às 20h.

TEXTOS DE LITERATURA AFRO-BRASILEIRA

CAMARGO, Oswaldo. In: www.portalafro.com.br/literatura/oswaldo/oswaldo.htm

DUARTE, Eduardo de Assis. “Literatura e Afro-descendencia”. In: http://www.acaocomunitaria.org.br/discussoes_tematicas/literatura_e_afro_descendencia.pdf

EVARISTO, Conceição. “Da representação à auto representação da mulher negra na literatura brasileira” In: Revista Palmares: cultura afro-brasileira. Ano 1 n. 1 agosto, 2005. p. 52-57.

FONSECA, Maria Nazaré. “Corpo e voz em poemas brasileiros e africanos escrito por mulher” In: Site da Organização de Escritores Africanos (http://www.uea-angola.org).

FONSECA, Nazaré (et. ali) "Autores afro-brasileiros contemporâneos". In: Literatura Afro-brasileira. Salvador: CEAO; Brasília: Fundação Palmares, 2006. p. 113-178.

SOUZA, Florentina. “Literatura Afro-brasileira: algumas considerações”. In: Revista Palmares: cultura afro-brasileira. Brasília, ano 1 n. 2 dezembro, 2005. p. 64-72

TEATRO EXPERIMENTAL DO NEGRO. In: www.abdias.com.br/teatro_experimental/teatro_experimental.htm


LEI N. 10.639/03

LEI No 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003.

Mensagem de veto Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o A Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 26-A, 79-A e 79-B:

"Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.

§ 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.

§ 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.

§ 3o (VETADO)"

"Art. 79-A. (VETADO)"

"Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’."

Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 9 de janeiro de 2003; 182o da Independência e 115o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque

Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 10.1.2003