SEGUIDORES DO BLOG

.

.

CALENDÁRIO NEGRO – DEZEMBRO

1 – O flautista Patápio Silva é contemplado com a medalha de ouro do Instituto Nacional de Música, prêmio até então nunca conferido a um negro (1901)
1 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Otto Henrique Trepte, o compositor Casquinha, integrante da Velha Guarda da Portela, parceiro de Candeia, autor de vários sambas de sucesso como: "Recado", "Sinal Aberto", "Preta Aloirada" (1922)
1 – O líder da Revolta da Chibata João Cândido após julgamento é absolvido (1912)
1 – Todas as unidades do Exército dos Estados Unidos (inclusive a Força Aérea, nesta época, uma parte do exército) passaram a admitir homens negros (1941)
1 – Rosa Parks recusa-se a ceder o seu lugar num ônibus de Montgomery (EUA) desafiando a lei local de segregação nos transportes públicos. Este fato deu início ao "milagre de Montgomery” (1955)
2 – Dia Nacional do Samba
2 – Nasce em Magé (RJ) Francisco de Paula Brito. Compôs as primeiras notícias deste que é hoje o mais antigo jornal do Brasil, o Jornal do Comércio (1809)
2 – Nasce em Salvador (BA) Deoscóredes Maximiliano dos Santos, o sumo sacerdote do Axé Opô Afonjá, escritor e artista plástico, Mestre Didi (1917)
2 – Inicia-se na cidade de Santos (SP), o I Simpósio do Samba (1966)
2 – Fundação na cidade de Salvador (BA), do Ilê Asipa, terreiro do culto aos egugun, chefiado pelo sumo sacerdote do culto Alapini Ipekunoye Descoredes Maximiliano dos Santos, o Mestre Didi (1980)
2 – Começa em Valença (RJ), o 1º Encontro Nacional de Mulheres Negras (1988)
3 – Frederick Douglas, escritor, eloquente orador em favor da causa abolicionista, e Martin R. Delaney fundam nos Estados Unidos o North Star, jornal antiescravagista (1847)
3 – Nasce em Valença(BA), Maria Balbina dos Santos, a líder religiosa da Comunidade Terreiro Caxuté, de matriz Banto-indígena, localizada no território do Baixo Sul da Bahia, Mãe Bárbara ou Mam’eto kwa Nkisi Kafurengá (1973)
3 – Numa tarde de chuva, em um bairro do subúrbio do Rio de Janeiro, é fundado o Coletivo de Escritores Negros do Rio de Janeiro (1988)
4 – Dia consagrado ao Orixá Oyá (Iansã)
4 – 22 marinheiros, revoltosos contra a chibata, castigo físico dado aos marinheiros, são presos pelo Governo brasileiro, acusados de conspiração (1910)
4 – Realizado em Valença (RJ), o I Encontro Nacional de Mulheres Negras, que serviu como um espaço de articulação política para as mais de 400(quatrocentas) mulheres negras eleitas como delegadas nos dezoito Estados brasileiros (1988)
5 – Depois de resistir de 1630 até 1695, é completamente destruído o Quilombo dos Palmares (1697)
5 – Nasce em Pinhal (SP) Otávio Henrique de Oliveira, o cantor Blecaute (1919)
5 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) o compositor Rubem dos Santos, o radialista Rubem Confete (1937)
5 – O cantor jamaicano Bob Marley participa do show "Smile Jamaica Concert", no National Hero's Park, dois dias depois de sofrer um atentado provavelmente de origem política (1976)
6 – Edital proibia o porte de arma aos negros, escravos ou não e impunha-se a pena de 300 açoites aos cativos que infringissem a lei. (1816)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Jorge de Oliveira Veiga, o cantor Jorge Veiga (1910)
6 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Emílio Vitalino Santiago, o cantor Emílio Santiago (1946)
6 – Realização em Goiás (GO) do Encontro Nacional de Mulheres Negras, com o tema “30 Anos contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver – Mulheres Negras Movem o Brasil” (2018)
7 – Nasce Sir Milton Margai, Primeiro Ministro de Serra Leoa (1895)
7 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Luís Carlos Amaral Gomes, o poeta Éle Semog (1952)
7 – Clementina de Jesus, a "Mãe Quelé", aos 63 anos pisa o palco pela primeira vez como cantora profissional, no Teatro Jovem, primeiro show da série de espetáculos "Menestrel" sob a direção de Hermínio Bello de Carvalho (1964)
8 – Nasce em Salvador(BA) o poeta e ativista do Movimento Negro Jônatas Conceição (1952)
8 – Fundação na Província do Ceará, da Sociedade Cearense Libertadora (1880)
8 – Nasce no Harlem, Nova Iorque (EUA), Sammy Davis Jr., um dos artistas mais versáteis de toda a história da música e do "show business" americano (1925)
8 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Alaíde Costa Silveira, a cantora Alaíde Costa (1933)
8 – Dia consagrado ao Orixá Oxum
9 – Nasce em São Paulo (SP) Erlon Vieira Chaves, o compositor e arranjador Erlon Chaves (1933)
9 – Nasce em Monte Santo, Minas Gerais, o ator e diretor Milton Gonçalves (1933)
9 – Nasce em Salvador/BA, a atriz Zeni Pereira, famosa por interpretar a cozinheira Januária na novela Escrava Isaura (1924)
10 – O líder sul-africano Nelson Mandela recebe em Oslo, Noruega o Prêmio Nobel da Paz (1993)
10 – O Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, assina a nova Constituição do país, instituindo legalmente a igualdade racial (1996)
10 – Dia Internacional dos Direitos Humanos, instituído pela ONU em 1948
10 – Fundação em Angola, do Movimento Popular de Libertação de Angola - MPLA (1975)
10 – Criação do Programa SOS Racismo, do IPCN (RJ), Direitos Humanos e Civis (1987)
11 – Nasce em Gary, condado de Lake, Indiana (EUA), Jermaine LaJaune Jackson, o cantor, baixista, compositor, dançarino e produtor musical Jermaine Jackson (1954)
11 – Festa Nacional de Alto Volta (1958)
11 – Surge no Rio de Janeiro, o Jornal Redenção (1950)
12 – O Presidente Geral do CNA, Cheif Albert Luthuli, recebe o Prêmio Nobel da Paz, o primeiro a ser concedido a um líder africano (1960)
12 – Nasce em Leopoldina (MG) Osvaldo Alves Pereira, o cantor e compositor Noca da Portela, autor de inúmeros sucessos como: "Portela na Avenida", "é preciso muito amor", "Vendaval da vida", "Virada", "Mil Réis" (1932)
12 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Wilson Moreira Serra, o compositor Wilson Moreira, autor de sucessos como "Gostoso Veneno", "Okolofé", "Candongueiro", "Coisa da Antiga" (1936)
12 – Independência do Quênia (1963)
13 – Dia consagrado a Oxum Apará ou Opará, a mais jovem entre todas as Oxuns, de gênio guerreiro
13 – Nasce em Exu (PE) Luiz Gonzaga do Nascimento, o cantor, compositor e acordeonista Luiz Gonzaga (1912)
14 – Rui Barbosa assina despacho ordenando a queima de registros do tráfico e da escravidão no Brasil (1890)
15 – Machado de Assis é proclamado o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (1896)
16 – Nasce na cidade do Rio Grande (RS) o político Elbert Madruga (1921)
16 – O Congresso Nacional Africano (CNA), já na clandestinidade, cria o seu braço armado (1961)
17 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Augusto Temístocles da Silva Costa, o humorista Tião Macalé (1926)
18 – Nasce em King William's Town, próximo a Cidade do Cabo, África do Sul, o líder africano Steve Biko (1946)
18 – A aviação sul-africana bombardeia uma aldeia angolana causando a morte dezenas de habitantes (1983)
19 – Nasce nos Estados Unidos, Carter G. Woodson, considerado o "Pai da História Negra" americana (1875)
19 – Nasce no bairro de São Cristóvão (RJ) Manuel da Conceição Chantre, o compositor e violonista Mão de Vaca (1930)
20 – Abolição da escravatura na Ilha Reunião (1848)
20 – Nasce em Salvador (BA) Carlos Alberto de Oliveira, advogado, jornalista, político e ativista do Movimento Negro, autor da Lei 7.716/1989 ou Lei Caó, que define os crimes em razão de preconceito e discriminação de raça ou cor (1941)
21 – Nasce em Los Angeles (EUA) Delorez Florence Griffith, a atleta Florence Griffith Joyner - Flo-Jo, recordista mundial dos 100m (1959)
22 – Criado o Museu da Abolição, através da Lei Federal nº 3.357, com sede na cidade do Recife, em homenagem a João Alfredo e Joaquim Nabuco (1957)
23 – Nasce em Louisiana (EUA) Sarah Breedlove, a empresária de cosméticos, filantropa, política e ativista social Madam C. J. Walker, primeira mulher a construir sua própria fortuna nos Estados Unidos ao criar e vender produtos de beleza para mulheres negras. Com sua Madam C.J. Walker Manufacturing Company, ela fez doações em dinheiro a várias organizações e projetos voltados à comunidade negra (1867)
23 – Criação no Rio de Janeiro, do Grupo Vissungo (1974)
23 - O senador americano Jesse Jackson recebe o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro e o diploma de Cidadão Benemérito do Rio de Janeiro durante visita ao Brasil, por meio do Projeto de Resolução nº 554 de 1996, de autoria do Deputado Graça e Paz (1996)
24 – João Cândido, líder da Revolta da Chibata e mais 17 revoltosos são colocados na "solitária" do quartel-general da Marinha (1910)
25 – Parte do Rio de Janeiro, o navio Satélite, levando 105 ex-marinheiros participantes da Revolta da Chibata, 44 mulheres, 298 marginais e 50 praças do Exército, enviados sem julgamento para trabalhos forçados no Amazonas. 9 marujos foram fuzilados em alto-mar e os restantes deixados nas margens do Rio Amazonas (1910)
25 – Nasce no Município de Duque de Caxias, (RJ) Jair Ventura Filho, o jogador de futebol Jairzinho, "O Furacão da Copa de 1970" (1944)
26 – Primeiro dia do Kwanza, período religioso afro-americano
27 – Nasce em Natal (RN), o jogador Richarlyson (1982)
28 – O estado de São Paulo institui o Dia da Mãe Preta (1968)
28 – Nasce na Pensilvânia (EUA), Earl Kenneth Hines, o pianista Earl “Fatha” Hines, um dos maiores pianistas da história do jazz (1903)
29 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Édio Laurindo da Silva, o sambista Delegado, famoso mestre-sala da Estação Primeira de Mangueira (1922)
29 – Nasce em Diourbel, Senegal, Cheikh Anta Diop, historiador, antropólogo, físico e político (1923)
30 – Nasce no Rio de Janeiro (RJ) Maria de Lourdes Mendes, a jongueira Tia Maria da Grota (1920)
30 – Nasce em Cypress, Califórnia (EUA), Eldrick Tont Woods, o jogador de golfe Tiger Woods, considerado um dos maiores golfistas de todos os tempos (1975)
31 – Nasce no Morro da Serrinha, Madureira (RJ), Darcy Monteiro, músico profissional, compositor, percussionista, ritmista, jongueiro, criador do Grupo Bassam, nome artístico do Jongo da Serrinha (1932)
31 – Nasce na Virgínia (EUA), Gabrielle Christina Victoria Douglas, ou Gabby Douglas, a primeira pessoa afro-americana e a primeira de ascendência africana de qualquer nacionalidade na história olímpica a se tornar campeã individual e a primeira ginasta americana a ganhar medalha de ouro, tanto individualmente como em equipe, numa mesma Olimpíada, em 2012 (1995)
31 – Fundada pelo liberto Polydorio Antonio de Oliveira, na Rua General Lima e Silva nº 316, na cidade de Porto Alegre, a Sociedade Beneficente Floresta Aurora (1872)
31 – Dia dos Umbandistas



.

Pesquisa personalizada

domingo, 31 de julho de 2011

II Seminário Estadual de Educação em Direitos Humanos - BA

A Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC) e a Secretária de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), através do Instituto Anísio Teixeira (IAT) e do Comitê Estadual de Educação em Direitos Humanos, promove no dia 15 de agosto de 2011, das 08 às 18h, em seu auditório, o II Seminário Estadual de Educação em Direitos Humanos.
O evento tem como objetivo mobilizar representantes dos eixos do Plano Estadual de Educação em Direitos Humanos, e a sociedade civil, para participação, avaliação e implementação das ações planejadas.

Além disso, vai divulgar as ações do Comitê de Educação em Direitos Humanos (EDH) e do Plano Estadual de Educação em Direitos Humanos e conta com participação de professores e técnicos da SEC; representantes de entidades públicas, privadas e ONGs participantes do Comitê de EDH; e sociedade civil em geral.
Convém ressaltar que a Bahia foi o primeiro estado brasileiro a lançar o seu Plano Estadual de Educação em Direitos Humanos, com base no Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH), lançado em 2006 em parceria com a UNESCO, sendo, portanto, pioneira nas ações de promoção da educação em direitos humanos.
As inscrições estão abertas e para participar basta preencher a ficha de pré-inscrição e encaminhá-la para o e-mail edh.seminario2011@gmail.com.  Confira a programação aqui.

sábado, 30 de julho de 2011

Palestra "Aqui ninguém é branco", com Liv Sovik - BA

A Livraria LDM e Liv Sovik, convidam para a palestra:
“AQUI NINGUÉM É BRANCO: TRADIÇÃO CULTURAL E A CONTESTAÇÃO DO RACISMO”
Palestrante: Liv Sovik01 de agosto, às 18:30h, no salão de eventos da LDM.
Entrada gratuita

Mais informações:
(71) 2101-8007
eventos@livrariamulticampi.com.br

Como se trabalha com a tradição cultural de maneira a contestar o racismo? Esses e outros questionamentos serão discutidos por Liv Sovik, autora do livro Aqui Ninguém é Branco.

Através do estudo de lugares-comuns na música popular brasileira, 'Aqui ninguém é branco' propõe releituras do cosmopolitismo brasileiro, do corpo dançante como emblema da nação, da marca deixada pelos escravos e da ligação entre branco e negro no cotidiano. Discute as maneiras em que, na grande imprensa, o branco é valorizado e a experiência americana de relações raciais é tratada como ameaçadora e radicalmente diferente da brasileira.

A obra encontra-se esgotada na editora, porém estaremos disponibilizando alguns exemplares para venda durante a palestra.

LIV SOVIK é professora  associada
da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Pesquisa o discurso identitário brasileiro, partindo muitas vezes de uma reflexão sobre a historia da música popular. Nessas pesquisas, focaliza questões políticas e teóricas de raça e de gênero colocadas por esse discurso, sobretudo em seu interface com o contexto global.

Possui graduação em English Language and Literature - Yale University (1977), mestrado em Estudos Latino-Americanos (área de Comunicação) - University of Texas at Austin (1985) e doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (1994). Fez estágio pós-doutoral em Goldsmiths College - University of London, em 2007-8.

Em comemoração ao Ano Internacional do Afrodescendentes a Zumbi implementa Projeto Especial para o curso de Pedagogia

Em comemoração ao Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes (estabelecido pela ONU), a Faculdade Zumbi dos Palmares em sintonia com sua proposta de inclusão e qualificação institui um Projeto Especial para o 2º semestre do curso de Pedagogia. A mensalidade do curso ganho um desconto especial  em que o valor  final é de R$ 150,00.  O desconto é válido para pagamentos realizados até o dia 6 de todos mês Estamos saindo na frente no marco do Ano Internacional do Afrodescendente com essa iniciativa de investir na formação de professores.

É muito importante ressaltar que esse é o único curso de Pedagogia que prepara o professor para ensinar a história e cultura africana na sala de aula. Precisamos formar educadores, ensinar a cultura afro, para as crianças se tornarem cidadãos sem preconceito. Reduzir pela metade a mensalidade é um grande estímulo”, ressalta a Profª Lina Moreira, coordenadora do vestibular da Faculdade Zumbi dos Palmares.

A inclusão - acadêmica, profissional e social – é o maior objetivo da Faculdade Zumbi dos Palmares, que, em apenas sete anos, formou mais de 800 jovens em administração e tecnólogos em transporte terrestre. Além disso a Zumbi possui ainda os cursos de Direito, Pedagogia e Publicidade e Propaganda.

Mais de 80% destes alunos que participam do programa Especial de Estágios estão atuando no mercado de trabalho, demonstrando que a formação universitária é o agente essencial para a mudança de vida de pessoas carentes, sejam afrodescendentes ou não. O reitor José Vicente defende a liberdade pela educação. “É este o princípio que norteia nossas iniciativas, que sustenta nossas certezas e nos move em direção ao futuro. É a partir de uma comunidade consciente e organizada que construiremos a verdadeira cidadania e, a partir desta, o desenvolvimento capaz de abraçar a todos os brasileiros. A formação desta sociedade não pode continuar excluindo a maior parcela da população brasileira e nem condenando os afrodescendentes brasileiros a ficar "pelo caminho", fora das universidades e longe dos melhores postos de trabalho. Investir na formação de novos professores é nosso desafio”.
As inscrições do vestibular do 2º semestre da Faculdade Zumbi dos Palmares para o curso de pedagogia estão abertas e o processo seletivo vai até 12 de agosto.
Informações: (11) 3325-1000.  Matrícula para todos os cursos R$ 100,00.



quinta-feira, 28 de julho de 2011

I Jornada de Direito Antidiscriminatório - SP

Violência corporal que causa mortes, deformações estéticas e seqüelas. Violência psíquica que segrega, humilha, diminui e traumatiza. E não somente a repetição de atos de violência, mas a fixação em instituições, relações sociais e padrões valorativos (estéticos, profissionais, familiares) discriminatórios. De um modo ou de outro: reproduzem-se a injustiça social e o sofrimento de milhões de pessoas. Eis o quadro — preenchido por sombrias estatísticas — de uma sociedade cindida pela desigualdade e pelo preconceito, que, entre as diversas formas, ganham infeliz destaque as discriminações por raça, por identidade de gênero e por orientação sexual.
Como pode o Direito contribuir para perpetuar tais estruturas sociais opressoras ou para transformá-las? Quais os atuais avanços e retrocessos legislativos? Como tem se posicionado o Judiciário e a doutrina? E, enfim, como se dão as lutas dos movimentos sociais para mudar essa realidade?
Estas são questões que a I Jornada de Direito Antidiscriminatório pretende enfrentar, trazendo a público depoimentos de vítimas de violações de Direitos Humanos e debates com especialistas do Direito e com militantes dos movimentos negro, feminista e LGBT, além de intervenções culturais que expressam a riqueza e a diversidade do povo brasileiro. O Sindicato dos Advogados do Estado de São Paulo – Sasp/SP, entidade organizadora, espera contribuir para o amadurecimento da cultura jurídica em Direitos Humanos e para a mudança da sociedade brasileira em direção à igualdade, à diversidade e à justiça.
Venha participar desse aprendizado!
 
Programação:
 
23/08 (terça-feira) às 19hs: Direito Antidiscriminatório e a luta dos movimentos sociaisAbertura: Bloco Afro Ilú Obá De Min
Mesa: Roger Raupp Rios ( Juiz Federal da 4ª Região, Doutor em Direito pela UFRGS)
           Aton Fon Filho (Advogado, membro da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos e da Renap)
 
 24/08 (quarta-feira) às 19hs: Defesa de ações afirmativas e combate à discriminação racial
Intervenção cultural: Milton Salles (Rapper, fundador do MH2o - Movimento Hip Hop Organizado) e Tchellão ( Rapper)
Mesa: Representante do Comitê Contra o Extermínio da População Negra
          Silvio Luiz de Almeida (Advogado, doutor em Filosofia e Teoria Geral do Direito pela USP, Presidente do Instituto Luiz Gama)

25/08 (quinta-feira) às 19hs: Androcentrismo Jurídico e combate à discriminação de gêneroIntervenção cultural: Peça "Carne:patriarcado e capitalismo" - Cia Kiwi de Teatro
Mesa: Nalu Faria (Marcha Mundial de Mulheres)
          Kenarik Boujikian Fellipe (Juíza da Associação Juízes para a  Democracia)

26/08 (sexta-feira) às 19hs: Direitos de LGBT´S e enfrentamento à homofobia
Intervenção cultural: Renata Peron ( cantora e atriz)
Mesa: Marisa Fernandes (Coletivo de Feministas Lésbicas de São Paulo)
          Paulo Mariante (Advogado, militante do IDENTIDADE- Grupo de Luta por Diversidade Sexual)    
Encerramento: "Samba de raiz" roda de samba com Tiarajú Pablo e banda

Local: Sala dos Estudantes, Faculdade de Direito da USP, Largo de São Francisco, nº 95, São Paulo.
Inscrições: Enviar ficha em anexo preenchida para sindicato.adv@terra.com.br.
Maiores informações: (11) 3105-2516.
Realização: Sindicato dos Advogados do Estado de São Paulo - SASP
 
Apoio: CA XI de Agosto, Uneafro Brasil, GADVS (Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual), Comitê Contra o Genocídio da População Negra, AJD (Associação Juízes para a Democracia).

UFRB promove simpósio sobre identidades culturais e religiosidade - BA

Segue a programação do V Simpósio Identidades Culturais e Religiosidade, realizado em parceria com a Fundação Hansen Bahia. Para maiores informações, podem acessar o site: http://ufrb.edu.br/boamorte/

 V SIMPÓSIO IDENTIDADES CULTURAIS E RELIGIOSIDADE

CAHL / UFRB / 11 a 13 de agosto de 2011

Programação

Dia 11 – 19h às 22h – Auditório do CAHL
- Mesa de abertura com representantes da Fundação Hansen Bahia e da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
- Conferência: "Estudos africanos - a greve dos conceitos e o protesto da realidade" – Prof. Dr. Elísio Macamo (Universidade de Basiléia, Suíça)
- Exposição fotográfica: “Irmandade da Boa Morte: Fé e Religiosidade de um Povo” - Jomar Lima
- Lançamento de livros:
Bitedô, onde moram os nagôs: redes de sociabilidades africanas na formação do candomblé jêje-nagô no Recôncavo baiano - Luiz Claudio Nascimento
Culturas Circulares. A Formação Histórica da Capoeira Contemporânea no Rio de Janeiro – Antônio Liberac Cardoso Simões Pires

Dia 12 – 9h às 12h - Auditório do CAHL
Mesa Redonda: "Intolerância religiosa no Brasil e Turismo Étnico na Bahia"
Coordenação: Ordep Serra (UFBA - Brasil)
Participantes: Patrícia Pinho (University at Albany - EUA)
Xavier Vatin (UFRB - Brasil)
Edvaldo Conceição (Ogã do Terreiro Seja Hundê - Roça do Ventura - Brasil)
Dia 12 – 14h às 17h – Auditório do CAHL
Mesa Redonda: “Dilemas políticos e culturais das sociedades periféricas: Brasil e África”
Coordenação: Diogo Valença (UFRB – Brasil)
Participantes: Eliane Veras Soares (UFPE - Brasil)
Patrício Langa (Associação Moçambicana de Sociologia - África)
Remo Mutzemberg (UFPE - Brasil)
Dia 12 – 19h – Fundação Hansen
Exposição Cultura e Religiosidade – Hansen Bahia

Dia 13 – 9h às 12h – Auditório do CAHL
Mesa Redonda: "Estudos de Gênero e o Feminismo Africano"
Coordenação: Osmundo Pinho (UFRB – Brasil)
Participantes: Isabel Casimiro (Universidade Eduardo Mondlane - Moçambique)
Marta Jardim (UNICAMP - Brasil)
Conceição Osório (WLSA Mozambique - África)
Mãe Filhinha e Dona Dalva
Dia 13 – 12h – Auditório do CAHL
Encerramento

III Encontro Paranaense de Saúde da População Negra e Prevenção de DST/HIV/AIDS - PR

(Clique na imagem para ampliá-la)

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Textos sobre indigenas disponiveis na web

SIMPOSIO NACIONAL DE HISTORIA - ANPUH (USP, 16 a 23/07/2011)

*Simposio Os Indios e o Atlantico

Todos os textos dos trabalhos inscritos estao disponiveis em arquivos pdf. O link e:

http://www.ifch.unicamp.br/ihb/SNH2011/ST111.htm

sábado, 23 de julho de 2011

Audiências públicas para elaboração das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escola Quilombola


De acordo com as deliberações da Conferência Nacional de Educação (CONAE, 2010), e em atendimento ao Parecer CNE/CEB 07/2010 e à Resolução CNE/CEB 04/2010, que instituem as Diretrizes Curriculares Gerais para Educação Básica, a  Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação instituiu, por meio da Portaria CNE/CEB nº 5/2010, comissão responsável pela elaboração das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola.
Esta comissão é composta pelos conselheiros Raimundo Moacir Mendes Feitosa, Adeum Hilário Sauer, Clélia Brandão Alvarenga Craveiro, Rita Gomes do Nascimento (presidente) e Nilma Lino Gomes (relatora) e tem sido assessorada pela Profª Drª Maria da Glória Moura (UNB), na condição de consultora e especialista no assunto.
Além dessa comissão, após a realização do 1º Seminário Nacional de Educação Quilombola, em dezembro de 2010, organizado pelo Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI), com apoio da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR ) e demais parceiros, foi instituída uma comissão de assessoramento ao CNE formada por quatro quilombolas indicados pela Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ), uma pesquisadora da educação escolar quilombola e representantes da SECADI e da SEPPIR.
Portanto, a Câmara de Educação Básica  do CNE realizará, a partir de agosto do corrente ano, três audiências públicas para subsidiar a elaboração das  Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola.
Para a realização das audiências foram selecionados os estados do Maranhão e Bahia, juntamente com o Distrito Federal. A escolha dos dois primeiros deve-se ao contingente populacional quilombola, intensa articulação política e capacidade de congregar municípios do entorno e da região norte e nordeste. O último, por ser o local da sede do CNE e capaz de articular participação do centro-oeste, sudeste e sul do país.
Seguem as datas:
1a audiência:  Cidade de Itapecuru-Mirim, Maranhão, dia 05 de agosto de 2011, de 09h às 13 h,  no Itapecuru Social Clube - Av. Gomes de Sousa, S/N, Itapecuru-Mirim, MA.

2ª audiência – Cidade de São Francisco do Conde, Bahia, no dia 30 de setembro de 2011. Local  e horário a confirmar.

3ª audiência – Brasília – DF, auditório do Conselho Nacional de Educação. Data e horário: a confirmar
        Estima-se um público de 200 pessoas em cada audiência, as quais são abertas ao público em geral. Espera-se participação significativa de representantes das comunidades quilombolas, gestores, docentes, estudantes, movimentos sociais, Ongs, pesquisadores, enfim, de todos aqueles interessados na construção de uma educação pública, democrática, justa, com qualidade social, que reconheça e respeite a diversidade.
O texto-referência a ser discutido nas audiências estará disponível no portal do MEC (www.mec.gov.br/cne). As sugestões poderão ser enviadas para o e-mail audienciaquilombola@mec.gov.br 
Este mesmo texto foi sintetizado na forma de um pequeno livreto que será distribuído gratuitamente para as comunidades quilombolas.

FONTE: Nilma Lino Gomes

sexta-feira, 22 de julho de 2011

SEMUR promove "Encontro de Gênero, raça, campo e ação" - BA

 (Clique na imagem para ampliá-la)

Museu Afro-brasileiro realiza exposições temporárias - BA

(Clique na imagem para ampliá-la)

O estatuto é pra valer! - artigo da Ministra Luiza Bairros


O Estatuto da Igualdade Racial completa um ano de sua sanção. Nesse breve tempo, podemos avaliar que não se tratava de documento cujo impacto promoveria de imediato a redenção dos negros, como queriam alguns, tampouco era um papel sem consequências como pensavam seus críticos.

Parte da frustração que acompanhou a sanção do Estatuto pode ser atribuída à conclusão das negociações parlamentares, após 10 anos de tramitação no Congresso. As pesquisas mostram (a última, do DataSenado, divulgada semana passada) que a maioria da população brasileira aprova o instrumento das cotas, suprimido na versão negociada do texto da lei.

Se as cotas produziam tensão entre os setores conservadores, criando obstáculos à tramitação do projeto, sua retirada do texto não foi compensada por um amplo acordo político em torno de uma agenda de implementação do Estatuto, que expressasse as legítimas demandas da população negra, em benefício, frise-se, do fortalecimento da democracia.

Logo que as modificações na lei do divórcio entraram em vigor, também em 2010, casais procuraram os cartórios, buscando beneficiar-se dessas alterações. No dia seguinte à sanção do Estatuto da Igualdade Racial, nada rigorosamente aconteceu. Isto significa que as mudanças por ele introduzidas não causam impacto nas instituições, nem afetam a vida de milhões de mulheres e homens brasileiros? De modo algum. Significa que cumprir as obrigações desta lei exige, entre outras medidas, investimento pesado e de longo prazo na mudança dos referenciais da ação pública. Isto inclui a capacitação dos gestores, de modo a alterar padrões culturais arraigados, superar práticas desumanizadoras, naturalizadas e internalizadas desde o Brasil colônia. Não se revertem estigmas de longa duração por mera formalização de direitos, sabemos todos.

De acordo com o artigo 56 do Estatuto, as políticas de ação afirmativa e outras políticas públicas, que tenham como objetivo a igualdade de oportunidades e a inclusão social da população negra, devem ser observadas nos Planos Plurianuais (PPAs) e orçamentos da União.

Durante a elaboração do PPA 2012-2015, o primeiro sob a égide da Lei 12.288/10
que instituiu o Estatuto, a Seppir empenhou-se para que os objetivos e iniciativas de governo incorporem tais desafios. Mais um importante passo para que as desigualdades raciais sejam reconhecidas e abordadas na agenda governamental.

Qualquer que seja o resultado final, avanços podem ser contabilizados. O diálogo com gestores e técnicos dos ministérios que executam as políticas públicas apontou caminhos. A criação de um ambiente institucional, livre de preconceitos, abriu novas possibilidades para um tema ainda marginal à gestão pública.

Muitas vezes não atentamos para a riqueza e a irreversibilidade de processos políticos, simplesmente porque seus resultados não são imediatamente palpáveis. A elaboração do PPA 2012-2015 pôs em movimento, sem dissimular tensões, uma percepção da realidade brasileira abrangente o suficiente para incluir o enfrentamento ao racismo. Assim, a Seppir busca conferir nova feição aos planos de governo, projetando em seu horizonte pessoas concretas, com suas referências históricas e culturais.

Considerando ainda o objetivo de implementação do Estatuto da Igualdade Racial, instituímos através de portaria um grupo interministerial, o qual deverá, num prazo de 120 dias, propor outras ações necessárias à efetividade das políticas ali previstas.

Embora ainda distante das práticas administrativas cotidianas, o conteúdo do Estatuto tem pautado nossos diálogos intragovernamentais e com setores expressivos da sociedade desde o início do governo Dilma Rousseff. Ao lançar a campanha “Igualdade racial é pra valer”, a Seppir quis evidenciar que a legislação anti-racista não é apenas um pano de fundo correto e justificador de nossas melhores intenções. Os agentes públicos e privados são convidados, este tem sido o mote de nossas conversas, para fazer valer, no mundo real, o princípio da igualdade.

Luiza Bairros
Ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da
República (Seppir/PR)

Inventário dos Lugares de Memória do Tráfico Atlântico

Inventário dos Lugares de Memória do Tráfico Atlântico de Escravos e da História dos Africanos Escravizados no Brasil Neste ano de 2011, declarado pela ONU Ano Internacional do Afro-descendente, pedimos a colaboração de todos para, juntos, sistematizarmos um primeiro levantamento de lugares de memória ligados ao tráfico atlântico de escravos e à experiência histórica e cultural dos africanos escravizados no Brasil.

LABHOI -- Inventário
www.labhoi-uff-inventario.com.br

--
Hebe Mattos
Professora Titular
Laboratório de História Oral e Imagem
Departamento de História
Universidade Federal Fluminense
LABHOI/UFF www.historia.uff.br/labhoi/escravidao

XIII Caminhada Azoany - BA

Pelo décimo terceiro ano consecutivo a Associação Comunitária Alzira do Conforto estará realizando, no mês de agosto, a Caminhada Azoany, evento realizado no dia de comemoração a São Lázaro, que consiste em um cortejo com saída do Pelourinho até a Igreja de São Lázaro, no Bairro da Federação, momento onde os adeptos da religião de Matriz Africana, (candomblé) agradecem ao Orixá, Inkisse.
Azoany, com é conhecido no Jejé, é o Deus de saúde e morte, o Orixá, Inkise que esta em plena consonância e contato com a humanidade, buscando através do dia a dia a solução de problemas que atingem a matéria humana.

No dia 16 de agosto de 2011 estará completando 13 anos que um grupo de pessoas ligadas ao Candomblé e a Igreja Católica, resolveram partir do Pelourinho em direção a Igreja de São Lázaro, para comemorar o dia de São Lázaro e Azoany (Omolú, Obaluaê), para reverenciar e cumprir promessas em agradecimento.

FONTE: Evolução Hip Hop

1º ENIPAN- Encontro Internacional Panafricano - BA

A Bahia sediará no mês de agosto o renascimento do panafricanismo, que pretende ser o maior da história do Brasil.
No próximo mês de agosto, de 13 a 17, a Bahia sediará nas cidades de São Francisco do Conde e Salvador o considerado maior evento panafricanista da era moderna, que teve lançamento em Paris, no final de abril. Na capital da Bahia, o I Encontro Internacional Panafricano, acontecerá no Centro Cultural da Câmera de Salvador, com a participação de autoridades e intelectuais de renome internacional, conforme programação. O evento é parte do projeto Ano Mundial do Renascimento Panafricano, cujo ápice se dará em 2013, em um país da Europa.
Há dois anos este projeto vem sendo construído por com um comitê de iniciativas, composto por intelectuais panafricanos de várias nacionalidades.

O acontecimento tem o protagonismo da Associação França – Bahia, em parceria com o África900Centro de Referência Política, entidades do movimento social organizado, com foco nas questões raciais e no novo processo de desenvolvimento integrado e sustentável. Salvador e São Francisco do Conde foram escolhidas  como cidades-sedes, não só pelo seu perfil étnico e cultural afrodescendente, como pelo significado histórico e político marcantes, nas lutas pela Independência do Brasil, sendo que São Francisco ainda contabiliza particularidades econômicas impactantes, tanto no Brasil Colônia, na era do ciclo do açúcar, como no Brasil República, em que se sobressai na produção do petróleo.  A cidade foi também destaque em anos recentes, na primeira eleição do Presidente Lula, apresentando pela primeira vez a maior votação proporcional a um candidato à Presidência da República, em torno de 98%.
Outra referência de destaque da cidade é o fato de ser gerida por uma mulher negra, que desenvolve um projeto de resgate dos valores étnicos do município, para ser a irmã de Salvador na qualificação de uma “Roma Negra”. Com tantas referências civilizatórias conhecidas no mundo inteiro, estes municípios só poderiam ganhar a condição de sedes brasileiras do primeiro encontro internacional panafricanista, celebrando o renascimento africano, rumo ao desenvolvimento moderno. E assim pretende-se construir uma ponte importante para a Bahia de todos Nós em seu processo de articulação continuada com toda sua população.
CONSTRUÇÃO CIVILIZATÓRIA PARA O DESENVOLVIMENTO SÓCIO-ECONÔMICO
Essa iniciativa pretende provocar um despertar coletivo, da consciência critica que permita uma verdadeira revolução conceitual, tanto local, estadual, como nacional e internacional, valorizando as contribuições africanas para a civilização mundial, por meio de um conjunto de  realizações em toda a diáspora para a humanidade.
Estas experiências, materiais e imateriais, vêm sendo derramadas de forma generosa e contributiva no universo terrestre, desde as mais remotas formas de civilizações da antiguidade, até os tempos modernos. Estas contribuições estão enraizadas, em todas as áreas no ramo das artes, ciência, cinema, literatura, política, tecnologias, saúde, gastronomia, economia, ecologia e religião, entre outras, com o objetivo de vencer o isolamento geográfico e ou lingüístico para atingir uma dimensão que perpasse o velho e arcaico conceito de superioridade entre as raças e, ao mesmo tempo, traçar uma estratégia de disseminação desta informação, que se apresente didática, popular e provocadora de um novo processo de desenvolvimento econômico integrado e sustentável. Cogita-se muitos negócios para serem empreendidos nesta nova construção civilizatória, assunto que está na pauta da conferência do I Enipan.
No intuito de lançar as primeiras bases desse evento mundial, convidamos toda a sociedade para participar e se apropriar deste tema, que trará para a Bahia, e para o Brasil, excelentes oportunidades de negócios, assim como se transformará em um convite oportuno na preparação de uma parte significativa da população brasileira, a participar definitivamente dos benefícios e partilha das riquezas reais, materiais e cientificas deste que, certamente, é o nosso grande país. Fomos nós, os afrodescendentes, que ajudamos com muito trabalho (físico e mental), sacrifício, sangue, suor, e lágrimas amargas, capazes de formar um inestimável patrimônio, construindo riquezas, e dando contribuição intelectual e cientifica, sem precedentes na historia da construção de um próspero e rico Pais.

1ª ENIPAN – ENCONTRO INTERNACIONAL PANAFRICANO
Serviço: 1º ENIPAN – Encontro Internacional Panafricano
Quando:
de 13 a 17 de Agosto 2011 – Bahia – Brasil
Onde:
São Francisco do Conde – Recôncavo Baiano (Câmara de Vereadores de SFC – Orla Marítima do Município – Abertura dia 13 de Agosto – Sábado, as 19:00h), em Salvador (Centro Cultural da Câmara, Praça Municipal s/n – Conferencia dia 17 de Agosto – quarta-feira, das 8 às 12 horas, e das 14 às 19 horas).
Informações: Telefones (55-71)8709-0312 // (55-71)9175-0442 ///  (55-71)-3651-8619 – E-mail: aseydou@bol.com.br / 1enipan@hotmail.com.br
Samuel Azevedo

FONTE: Evolução Hip Hop

XI Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais - BA

A cidade de Salvador foi escolhida para abrigar, pela primeira vez, o Congresso Luso Afro Brasileiro de Ciências Sociais, nos dias 07, 08, 09 e 10  de Agosto de 2011. O Evento, que está em sua décima primeira edição, tem como tema as “Diversidades e (Des)Igualdades“, que serão discutidos em 11 eixos temáticos. Durante os quatro dias de evento, especialistas em ciências sociais e humanidades de diversos países estarão reunidos para debater a diversidade e a complexidade de sociedades diferenciadas, nos mais variados aspectos, como é o caso dos países de língua portuguesa.

A programação acadêmica acontece no campus de Ondina da UFBA, e conta com a realização de eventos públicos e atividades culturais no centro histórico de Salvador. O XI Congresso Luso Afro Brasileiro está sendo organizado por um comitê composto de pesquisadores de todas as universidades públicas da Bahia, com a coordenação do Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) da Universidade Federal da Bahia.
O X Congresso Luso- Afro- Brasileiro de Ciências Sociais, aconteceu na Universidade do Minho – Campus de Gualtar – BRAGA – PORTUGAL de 04 a 07 de Fevereiro de 2009 e reuniu cerca de dois mil participantes. Para esta edição, estima-se um público que ultrapasse o anterior.

O objetivo do evento é congregar estudantes e profissionais das áreas das Ciências Sociais, História, Africanidades, Linguística e Literatura e áreas afins, dos países de língua oficial portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tome e Príncipe e Timor Leste), utilizando-se de atividades acadêmicas, culturais e institucionais, tendo como foco o intercambio de produção intelectual e o aprofundamento dos seus debates sobre identidade, processos educativos e diversidades culturais, direito, cidadania, sociabilidades plurais, patrimônios culturais, e outros temas relacionados.

EIXOS TEMÁTICOS
O XI Congresso Luso Afro Brasileiro de Ciências Sociais – Diversidades e (Des)Igualgualdes  – está organizado em 11 (onze) Eixos Temáticos. Os proponentes de Grupos de Trabalho devem optar por um dos Eixos abaixo e realizar a inscrição.
1 – Identidades, poder e política no mundo luso-afro-brasileiro
2 – Religiões e religiosidades: identidades e diversidades
3 – Direitos e cidadanias: políticas públicas, educação, sustentabilidade e redes sociais
4 – Cultura, sociabilidades e pluralismos culturais: interseções de gênero, classe, família, raça e etnia
5 – Corpo, saúde e sexualidades
6 – Patrimônios culturais: poder e memória
7 – Territorialidades e identidades: migrações, deslocamentos e diversidade cultural
8 – Linguagens, literaturas e artes: diferenças e diversidades
9 – Relações internacionais, Estado e pluralidade cultural: projetos, conflitos e conexões
10 – Comunicação, ciência e tecnologia
11 – Recursos naturais, campesinato e globalização: mobilização, conflitos e gestão

CONFERÊNCIAS
Conferência de Abertura – 07/08: Longe das Guerras Santas: histórias de cooperação entre muçulmanos e ‘infieis’ na África Ocidental”.
Paulo Farias - Universidade de Bermingham, Reino Unido
Local: Salão Nobre da Reitoria – 18h00.
Conferência – 08/08: Pesquisa e as relações sul-sul.
Ebrima Sall - Secretário Executivo do CODESRIA, Dakar, Senegal
Local:Auditório Letras Lab imagem - 18h00.
Conferência – 08/08: Envelhecimento Demográfico e Políticas Públicas – Uma nova Crítica Sociológica da Ideologia do Envelhecimento Activo.
Manuel Villaverde – Universidade Nova de Lisboa, Portugal
Local: Salão Nobre da Reitoria – 19h30.
Conferência – 09/08: Crescimento econômico e desigualdade: As Novidades Pós Consenso de Washington.
Carlos Lopes,  Guiné Bissau
Local: Salão Nobre da Reitoria – 19h30.
Conferência de encerramento – 10/08Um Mar Vivo: Como Jorge é amado em África.
Mia Couto – Escritor, Moçambique
Local: Teatro Castro Alves – 20h00.

OBSERVAÇÃO RELEVANTE:
Vale à pena ressaltar a presença confirmada do escritor moçambicano, Mia Couto (António Emílio Leite Couto), para palestra de encerramento do evento, no Teatro Castro Alves, dia 10/08/2011 às 20h. O consagrado autor fará uma rica e merecida homenagem à Jorge Amado, o tema desta palestra será: “Um Mar Vivo: Como Jorge é amado em África”,  uma leitura africana da obra de Jorge Amado  no dia do seu aniversário, onde completaria 99 anos.
Eis um breve resumo: “Possivelmente os brasileiros desconhecem como os livros de Jorge Amado foram decisivos para os escritores africanos de língua portuguesa. De Cabo Verde a Moçambique, de Angola a São Tomé e Principe, o escritor baiano inspirou os africanos de várias gerações a explorar a sua própria africanidade”.

Janaina Costa
Assessoria de Comunicação - XI CONLAB
(71) 88329352 | 3283-5521 | 32422811
divulgacaojanainacosta@gmail.com
http://www.xiconlab.eventos.dype.com.br/
 
FONTE: Evolução Hip Hop

quinta-feira, 21 de julho de 2011

IBGE divulga pesquisa sobre características étnico-raciais amanhã 22/07/2011

O IBGE divulga amanhã, sexta-feira, dia 22 de julho, às 10h, o estudo "Pesquisa das Características Étnico-Raciais da População". Não haverá entrevista coletiva, somente atendimento por telefone.
O estudo "Pesquisa das Características Étnico-Raciais da População: um Estudo das Categorias de Classificação de Cor ou Raça" (PCERP) coletou informações em 2008, em uma amostra de cerca de 15 mil domicílios, no Amazonas, Paraíba, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal. O estudo traz informações sobre a percepção da influência da cor ou raça sobre diferentes aspectos da vida das pessoas, sobre a autoclassificação das pessoas em termos de cor ou raça e, ainda, sobre quais dimensões (cor da pele, origem familiar, traços físicos etc.) são mais usadas para determinar essa classificação.
Todas as informações referentes a essa coletânea, incluindo o informativo para a imprensa e a publicação completa, estarão disponíveis na sala de imprensa do IBGE, pelo link www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias.
O atendimento aos jornalistas será feito pelos telefones (21) 2142-4651/0986/8786/4620.
 

FONTE: Notícias SEPPIR

Lançamento na CESE: Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil

 (Clique na imagem para ampliá-la)

Documentário “SER QUILOMBOLA” pauta audiência pública

O evento irá ocorrer em 1 de agosto, às 18:30hs, no Centro Cultural da Câmara dos Vereadores , em Salvador

A audiência pública intitulada “Identidade Quilombola e o Acesso às Políticas Públicas” iniciativa da Comissão da Reparação da Câmara dos Vereadores, presidida pela vereadora Marta Rodrigues, irá debater sobre a importância da afirmação da identidade quilombola no processo de defesa dos direitos constitucionais e das respectivas políticas públicas. O evento irá contar com a presença do Secretário Elias Sampaio (SEPROMI), Alexandro Reis, diretor do Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro da Fundação Cultural Palmares, Silvany Euclênio, diretora dos Programas da Secretaria de Políticas para Comunidades Tradicionais da SEPPIR, Secretário Carlos Brasileiro (SEDES),Secretário Ailton Ferreira (SEMUR), Eduardo Jorge Gomes(SEDIR), José Vivaldo Mendonça, diretor da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional( CAR), Deputado Estadual Bira Côroa, Valmir dos Santos, do Conselho Estadual dos Quilombolas da Bahia e a jornalista e diretora do documentário “SER QUILOMBOLA”, Jaqueline Barreto.
A audiência será iniciada pela exibição do documentário “SER QUILOMBOLA”. A produção audiovisual discorre sobre os principais elementos que constituem a identidade quilombola a partir das comunidades de São Francisco do Paraguaçu e Porteiras, localizadas, respectivamente, nos municípios de Cachoeira e Entre Rios.Relação com a terra, laços de parentesco, racismo, tradições que se reinventam e autoestima são alguns dos assuntos abordados. “Ser Quilombola” conta com a participação dos historiadores Ubiratan Castro e João José Reis, da socióloga e professora da Universidade Federal da Bahia, Lídia Cardel, da ex-representante da Fundação Cultural Palmares, Luciana Mota, e do sociólogo Walter Altino.
O documentário aborda os dois critérios do decreto 4.887/03 que está sob ameaça no Supremo Tribunal Federal: territorialidade e autodefinição. Além disso, representa um direito de resposta da comunidade de São Francisco do Paraguaçu à reportagem exibida pela Rede Globo no Jornal Nacional. Resultado do Trabalho de Conclusão de Curso de jornalismo, da Faculdade Social da Bahia, sob orientação de Jussara Maia e colaboração dos jornalistas Midiã Santana e Deraldo Leal, pretende ser utilizado como instrumento político que estimule a autoestima quilombola e a necessidade de afirmação da identidade como instrumento de acesso às políticas públicas.

Prêmio Kátia Mattoso selecionará trabalhos sobre a História da Bahia


Marca_Fundao_Pedro_CalmonFoi lançado no dia 08/04, na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), o Prêmio Katia Mattoso de História da Bahia, promovido pela Fundação Pedro Calmon / SecultBA, com apoio da ALBA, que tem como finalidade premiar, anualmente, livros e trabalhos acadêmicos que abordem a história do estado. O Prêmio foi anunciado durante Sessão Especial proposta pelo deputado Zé Raimundo (PT), em homenagem à memória da historiadora Katia Maria de Queiróz Mattoso, falecida em janeiro deste ano.
A solenidade, realizada na data em que a professora faria 80 anos, reuniu familiares, amigos como o ex-governador, Waldir Pires, e a presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), Consuelo Pondé de Sena.

Entre aqueles que também homenagearam Katia Mattoso, estavam ex-alunos como os professores João José Reis, Antonio Fernando Guerreiro, Everton Sales e Ubiratan Castro de Araújo, diretor-geral da Fundação Pedro Calmon/SecultBA e idealizador da premiação. “Essa premiação é a melhor forma de mantermos viva a memória da professora Katia Mattoso e dar continuidade ao que ela mais gostava de fazer: estimular jovens pesquisadores interessados na história da Bahia”, afirmou o historiador.

Durante a cerimônia foi assinado o protocolo de intenções acerca da premiação, entre a Fundação Pedro Calmon/SecultBA e a Assembleia Legislativa, representada pelo presidente, o deputado Marcelo Nilo. Podem concorrer ao Prêmio Katia Mattoso de História da Bahia livros, teses ou dissertações, escritos em Língua Portuguesa, publicados ou defendidos até a data final das inscrições, que estarão abertas no período de 14 de outubro a 16 de dezembro de 2011. As obras inscritas serão avaliadas por uma Comissão de seleção, composta por doutores em história, que analisarão os seguintes critérios: originalidade, erudição bibliográfica, rigor metodológico, esforço de pesquisa e criatividade narrativa. A premiação será dividida nas categorias, sendo R$ 20 mil para obra publicada, R$ 10 mil para tese de doutorado e R$ 5 mil para a dissertação de mestrado. Além disso, a Assembleia Legislativa da Bahia se encarregará da publicação dos trabalhos acadêmicos premiados.
Formação de pesquisadores - Cientista política e historiadora nascida na Grécia, Katia Mattoso recebeu o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade Federal da Bahia, em reconhecimento à sua contribuição aos estudos relacionados à história da Bahia. Sua atuação acadêmica foi responsável pela criação da cadeira de História do Brasil da Universidade de Paris-Sorbonne, da qual foi titular. Especializou-se em história econômica e social da Bahia, e história social da escravidão no Brasil, tendo produzido obras fundamentais como: ‘Ser Escravo no Brasil’ (Brasiliense, 1982) e ‘Bahia Século XIX – Uma Província no Império’ (Nova Fronteira, 1992), entre outras.
"Sua contribuição para os estudos históricos, especialmente na história social da escravidão no Brasil, foi inestimável", registrou o deputado Zé Raimundo, que também é Doutor em História e é professor licenciado da Universidade do Sudoeste Baiano, em Vitória da Conquista. Para Ubiratan Castro de Araújo, Katia Mattoso teve fundamental importância na formação de diversos professores e pesquisadores. "Ela formou toda uma geração de historiadores e professores estimulados a um olhar aprofundado para a Bahia. Essa premiação contribuirá para a continuidade dos esforços empreendidos pela professora para a história do nosso Estado”.
Mais informações sobre o Prêmio Katia Mattoso de História da Bahia poder ser obtidas no endereço: www.fpc.ba.gov.br ou pelo e-mail premiokatiamattoso@fpc.ba.gov.br 

Evento lembra o Dia da Mulher Negra Americana, Caribenha e Africana - SP

(Clique na imagem para ampliá-la)

Dissertação aborda as representações da África no jornal A Folha de São Paulo - BA

Defesa de Dissertação de Mestrado:
 
Título: África nos editoriais da Folha de São Paulo (1989-2001)
Autor: Márcio da Silva Paim
Banca Examinadora:
Prof.Dr.Jocélio Teles dos Santos (Orientador)
Profa.Dra.Patrícia Santos (UFSP)
Profa.Dra.Maria de Fátima M. Ribeiro (UFBA)
Dia: 29/07/2011 , 10hs, Auditório Milton Santos - CEAO

Instituto Kimundo promove “Seminário Cultura, Arte, Poder e Cidadania” - BA


O Seminário Cultura, Arte, Poder e Cidadania – projeto idealizado pelo Instituto Kimundo, sob a direção da Cabeleireira e Esteticista Afro - Negra Jhô, irá acontecer em Salvador com temáticas de construção Política, Social, religiosa e econômica, tendo como objetivo incentivar a conscientização entre às diversas influências ideológicas no indivíduo.

A difusão deste conhecimento, contará com a presença de ilustres convidados, que darão uma injeção de energia, ousadia e auto-estima nas discussões voltadas principalmente para a questão Racial na Bahia. A mesa será composta por intelectuais, pesquisadores, artistas, escritores e autoridades, que irão gerar debates voltados para os seguintes tópicos: Defesa dos Direitos Humanos; Sustentabilidade Cultural; Direito à Cultura e à Arte; Inclusão Social; Acessibilidade; Justiça e Cidadania; e Cultura de Matriz Africana.


Programação

13:00 - Lana Oliveira – Empreendedorismo Cultural  

13:25 - Billy Arquimimo – Turismo Étnico

13:45 - Marcos Rezende – Cidadania e Qualidade de Vida

14:10 - Jaime Sodré – A Culinária no Candomblé

14:35 - Olivia Santana – A Mulher no Cenário Político Atual

14:55 - Ivana Dorali Feijor – A Mulher Negra na Mídia

15:20 - Othelo - Perspectiva de Desenvolvimento Socioeconômico através da Escolaridade
15:45 - Publico -Perguntas aos Palestrantes

16:10 - Negra Jhô - Dança Afro

16:30 - Afro Jhow - Show Tipo A



Local: Museu Eugênio Teixeira Leal

Endereço: Rua do Açouguinho, no 01 - Pelourinho

Data: 22/07/2011

Horário: 13:00 às 18:00

Aberto ao Público



Contatos:

Salão Negra Jhô – Pelourinho

Tels.: 55 71 3321-8332/9162-7239/8840-2668/9997-7637



quarta-feira, 20 de julho de 2011

Seminário Regional Educação Infantil e Diversidade Étnico-racial - PE

 (Clique na imagem para ampliá-la)

III Curso de Extensão Iniciativas Negras - CE

III CURSO DE EXTENSÃO INICIATIVAS NEGRAS - TROCANDO EXPERIÊNCIAS
04 a 14 de outubro de 2011
Local: Universidade Federal do Ceará/Campus Cariri
Juazeiro do Norte - Ceará

OBJETIVOS:
· Capacitar e formar teórica e tecnicamente estudiosos (as) e ativistas dos movimentos sociais que atuam na área do combate ao racismo e ao sexismo, buscando contribuir para a instrumentalização de agentes sociais que possam operar em projetos de intervenção e mudança social.

· Propiciar uma maior aproximação entre pesquisadores (as), acadêmicos (as) e ativistas dos movimentos sociais negros em âmbito nacional, estimulando uma troca de saberes.

Informações:
E-mail: iniciativasnegras@yahoo.com.br

O site do Mapa da Intolerância Religiosa já está no ar

O Mapa da Intolerância Religiosa – Violação ao Direito de Culto no Brasil, surge da nossa larga experiência em produção de relatórios e informes, tanto sobre violação dos direitos humanos, econômicos, sociais e culturais, quanto sobre a situação de discriminação e preconceito sofrido pela população negra no Brasil e que foi apresentado em Durban, em 2001, durante a Conferência Contra o Racismo, Xenofobia e Discriminações Correlatas.

O objetivo do Mapa da Intolerância Religiosa é criar um canal permanente de recebimento de denúncias de casos de violação do direito de culto e, ao mesmo tempo, provocar o poder público a fazer valer as políticas públicas voltadas para a defesa da liberdade religiosa em nosso país.

O Mapa da Intolerância Religiosa será publicado anualmente e, concomitantemente a ele, esta página web estará permanentemente aberta para receber casos de intolerância religiosa e encaminhá-las aos órgãos competentes.

Este projeto é uma iniciativa da Associação Afro-Brasileira Movimento de Amor ao Próximo (Aamap), que é filiada ao Coletivo de Entidades Negras (CEN), circunscreve-se numa perspectiva colaborativa, não se vinculando politicamente a grupo algum, mantendo assim, sua autonomia e capacidade de dialogar com os diversos atores que lidam com a temática da liberdade religiosa no Brasil.

Visite o site do Mapa da Intolerância Religiosa: http://www.mapadaintolerancia.com.br

Telefone para contato: (22) 2664-1213.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Filme sobre poeta Solano Trindade estreia no final de julho em Caxias

Shirley Costa e Silva
13 de Julho de 2011 - 20:24

A poética e a vida de Solano Trindade, o “Poeta do povo”, vai invadir a grande tela no próximo dia 27/07. Com lançamento previsto para as 20h, no teatro Raul Cortez, em Duque de Caxias, o filme “O Vento Forte do Levante” é mais uma contribuição do circuito alternativo de cinema para a difusão da cultura brasileira. A obra tem pré-estreia marcada para 24/07, em Embu das Artes - São Paulo, cidade em que Solano também viveu e onde mora parte de sua família.

Tendo como locações diversos lugares na cidade de Embu das Artes, no município do Rio de Janeiro e em Duque de Caxias, em especial a igreja Nossa Senhora do Pilar, o documentário é resultado de um trabalho de três anos do cineasta, historiador e poeta Rodrigo Dutra e sua equipe. “Foram três anos entrevistando, pesquisando e buscando parcerias. Muitas vezes achei que esse filme não ia sair, mas agora que está pronto fico com a sensação de página virada. Que venha o próximo!”, comemora Rodrigo.


O filme conta com a participação especial do bisneto de Solano, Zinho Trindade, que brinda o telespectador com intervenções poéticas. “Solano deixou plantada belas sementes. Na família Trindade todo mundo é artista. Em especial, me encantei por Raquel Trindade (filha do poeta), que me cedeu muitas fotografias e um local para ficar durante a produção. Os demais familiares também me ajudaram muito nessa busca de tentar entender o universo boemio-político-poético do ‘Poeta do povo’”, conta Dutra.


Para os mais ansiosos, Rodrigo adianta que a obra é bastante crítica quanto ao período histórico em que o poeta viveu, suas prisões, sua arte e sua relação familiar.


A estreia será durante sessão especial do premiado cineclube caxiense Mate com Angu. O filme conta com o apoio do Arquivo Nacional, do Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro, do Centro de Referência Patrimonial e Histórico de Duque de Caxias, do Núcleo de Identidade Brasileira e História Contemporânea/UERJ e do portal Baixada Fácil.


Sobre Solano Trindade


Poeta, folclorista, pintor, ator, teatrólogo, cineasta e militante, Francisco Solano Trindade completaria 103 no dia 24 de julho deste ano, se estivesse vivo. Nascido em Pernambuco, o “Poeta do Povo” morou em vários estados brasileiros, entre eles o Rio de Janeiro. Em Duque de Caxias, entre as décadas de 40 e 50, o poeta negro sentiu na pele as dificuldades da classe proletária. Para chegar ao Centro do Rio, ele utilizava o Trem da Leopoldina, que imortalizou em seu poema “Tem gente com fome”. Em São Paulo, Solano fundou a feira de Embu das Artes, onde desenvolveu intensa atividade cultural voltada para o folclore e para a denúncia do racismo. Ainda em Embu, sua filha Raquel criou o Teatro Popular Solano Trindade e, juntamente com ela, netos e bisnetos do artista cuidam para que sua memória continue viva. No Recife, uma estátua de Solano em tamanho natural, feita pelo escultor Demétrio, encontra-se no Pátio de São Pedro. Em Caxias, uma biblioteca comunitária no bairro Cangulo leva o seu nome. Solano está presente em nomes de escolas, movimentos sociais e ruas brasileiras. Mas, apesar de todas essas homenagens, o escritor ainda é pouco lembrado pela imprensa e historiadores oficiais.


Serviço:


ESTREIA DO DOCUMENTÁRIO “VENTO FORTE DO LEVANTE”
Data: 27/07/2011
Local: Teatro Raul Cortez - Praça Pacificador – Centro - Duque de Caxias
Horário : 20h
Entrada: Franca


PRÉ-ESTREIA

Data: 24/07
Local: Teatro Popular Solano Trindade - Av. São Paulo, 100 – Centro – Embu das Artes - SP
Horário : 20h
Entrada: Franca

FICHA TÉCNICA

Direção, edição e pesquisa: Rodrigo Dutra
Cinegrafismo: Guilherme Zani, Márcio Bertoni, Pablo Pablo
Produção: Rodrigo Dutra, Antonio Carlos, AnguTV!
Trilha original: Michael Sexauer
Música Tema: Luciana Savina
Voz Over: Godot Quincas
Intervenção poética: Zinho Trindade
Ator: Amenduim Duim
Co-Produção: CRPH-BF, Nibrach, Biblioteca Comunitária Solano Trindade

Extraído de Baixada Fácil

Recebido de Nelson Maca, a quem agradecemos.



FONTE: Memória Lélia Gonzalez